Varsovia -   Os estudantes bolseiros na Europa e não só, estão totalmente agastados com o mau funcionamento do INABE, pelo facto de actualmente os estudantes da Polónia estarem a 4 meses sem receber os complementos de bolsa, facto nos impossibilita de pagar as nossas contas, como alimentação, residência, vistos, transporte, luz, água, biblioteca e outros. Importa salientar que falhas desta natureza, começaram a ser observadas e protestadas, desde que a administração do INABE passou a ser comandada pelo actual Director Sr. Jesus Joaquim Baptista, visto que desde a sua tomada de posse, o funcionamento da instituição mudou radicalmente para pior, deixando de ter o funcionamento saudável que tinha sob o comando da sua antecessora Dra. Adelina Van-dúnem, a título elucidativo, abaixo descrevemos alguns pontos comparando o funcionamento da antiga Direcção e da actual:

Para dinamizar o trabalho do INABE a Direcção passada pagava os complementos de bolsa de 3 meses adiantados ao invés disso, a actual atrasa 3 ou mais meses (como no presente momento, a Polónia está a 4 meses sem receber;
Os pagamentos executados pela Direcção passada, eram feitos de forma uniforme (para todos de uma vez só). Com esta Direcção, o pagamento é feito de forma muito estranha, uns recebem e outros não (até parece um sorteio). Para que estes pagamentos cheguem, os lesados precisam mandar intermediários ou ligar para o INABE persistentemente;
Sob a gestão da Direcção passada, o dossiê finalistas era concluído em tempo útil. Com esta Direcção, depois de terminados os estudos, de forma ilegal, os finalistas têm que esperar por mais de 6 meses para verem concluído o processo de regresso à Angola;
A Direcção passada tinha uma interactiva correspondência com os estudantes. Agora o INABE tornou-se numa instituição sem correspondência com os estudantes, esquecendo-se que negativa ou positivamente os estudantes precisam receber uma resposta sobre as reclamações que por escrito ou por telefone são dirigidas à esta instituição.
  Sob a Direcção do Sr. Jesus Joaquim Baptista, estes são alguns dos muitos problemas que assolam os estudantes bolseiros no exterior.

  Acreditando na promessa do Governo Angolano que é de envidar esforços tangentes a transformação de Angola num país administrativamente dinâmico, eficiente e credível, protestamos o meu funcionamento do Instituto Nacional de Bolsas de Estudos e, solicitamos a intervenção das entidades competentes junto desta, no sentido de resolverem estes problemas e que nos façam chegar os complementos de bolsa referente aos 4 meses em atraso (Março, Abril, Maio e Junho), porque tendo em conta a aproximação do fim do ano lectivo e concomitantemente as férias académicas na Europa, não nos é permitido carregar todas essas dividas concernente ao pagamento que acima mencionamos, principalmente das residências e renovação de vistos. 


Fonte: Estudantes Angolanos na Polónia