Luanda - O presidente do grupo parlamentar do MPLA, Virgílio de Fontes Pereira, realçou nesta quarta-feira, em Luanda, que o seu partido é demasiado forte e experiente para recorrer a qualquer tipo de malabarismo ou fraude para vencer às eleições gerais de 23 de Agosto.

Fonte: Angop

“O nosso programa político, a nossa densa organização, a inegável experiência de governação, a quantidade e qualidade dos nossos militantes, simpatizantes e amigos falam por si”, argumentou o deputado, que falava durante a 7ª reunião plenária ordinária da 5ª sessão Legislativa da III Legislatura da AN.


Apelou aos actores políticos e sobretudo os que integram os partidos políticos e coligações de partidos com assento parlamentar, para não encontrarem razões e justificações infundadas para obstaculizar a realização das eleições gerais no país.


Com efeito, exortou aos angolanos no sentido de transformarem às eleições que se avizinham numa verdadeira festa da democracia, plena de maturidade, tolerância e civismo.


Para si, o pleito eleitoral constitui um acto de cidadania que orgulha a todos onde, através do voto consciente, “possamos escolher livremente os nossos dignos representantes e que a vontade das eleitoras e dos eleitores em Agosto de 2017 dite o vencedor”.


“Pretendemos construir um futuro melhor em que todos os angolanos se revejam numa Angola democrática, com mais oportunidade, inclusão e protagonismo internacional”, expressou.


Em relação à plenária, notou que ela foi marcada pela aprovação de importantes diplomas que concorrem para o fortalecimento da democracia no país, como é o caso da Lei Orgânica do Poder Local, aprovada por unanimidade.


Tal gesto, disse, “traduz justamente a ideia de que estamos convergentes sobre a necessidade da implementação do poder local no país, de forma gradual, com objectividade, estabilidade e respeito pelas especificidades de cada circunscrição territorial, de modo a que os órgãos a serem criados funcionem de forma sólida e eficaz”.


Em relação à Lei sobre o Estatuto dos antigos Presidentes e Vice-Presidentes da República, aprovada hoje pelo parlamento, com voto contra da UNITA, referiu que o diploma legal visa criar um estatuto institucional digno e realista para quem exerceu ou venha a exercer as funções de mais alto magistrado da Nação.


“O voto contra pode ter sabor à chantagem política”, vincou o deputado do MPLA.


O líder do grupo parlamentar do MPLA saudou também a aprovação da Lei sobre a prevenção e combate ao terrorismo, que pretende adaptar o ordenamento jurídico angolano aos instrumentos internacionais e dar uma resposta adequada ao fenómeno criminoso e terrorista que ameaça a paz, a tranquilidade e a segurança interna e internacional.