Paris  - A presidência da Frente de Libertação do Estado de Cabinda vem através desta informar a opinião publica nacional e internacional que a exposição e apresentação de Carlos Moises “Rotula”ex-comandante da FLEC, doente e convalescente por agentes do Serviço de Inteligência Militar (SIM), disfarçados em jornalistas num vídeo realizado e divulgado pela TV Zimbo nas redes sociais constitua uma violação flagrante da Convenção de Viena sobre prisioneiros guerra e tratamento desumano, ao contrário do destino que as Forças Armadas Cabindeses FAC continuam a dar a quatro policiais angolanos que estão presos nas zonas libertadas da FLEC-FAC.

Fonte: Club-k.net

Esta divulgação da entrevista de “Rotula” pela parte dos Serviços de Inteligencia Militares angolanos aparece agora para tentar desviar a atenção da opinião publica, esconder e ocultar a verdade sobre a situação dos quatro policias angolanos prisioneiros de guerra que está nas mãos das forças armadas de Cabinda, que o ministro do Interior e outras autoridades angolanas através do Comandante provincial da policia em Cabinda decidiram de esconder a verdade junto Presidente José Eduardo dos Santos para preservar a sua honra como oficiais superiores de uma instituição policial que está cada vez a perder credibilidade junto do povo angolano.

 

De fato, Carlos Moises Rotula que rendeu-se as autoridades angolanas desde o fim do ano passado, passou toda a sua vida no seio das FAC,onde assumiu altas responsabilidades, foram excluídos da nossa organização pelo presidente Nzita de sua vida, quando ele e seus amigos, cito Alexandre Tati, Estanislau Miguel Boma, Manuel Vaz e Lui Luemba Veras foram enviado em missão de serviço em Luanda pelo o presidente Nzita para negociar um processo de paz em 2009.

 

Recebido em audiência pelo Presidente José Eduard dos Santos, a Casa Militar forneceu-lhes passaportes diplomáticas, e uma grande soma de dinheiro e fez-lhes viajar para Paris, via Roma para relatar o resultado da audiência, junto do presidente Nzita Tiago,foram recebido em Paris e conduzido na residencia de Nzita Tigo por mim, na altura chefe do Gabinete a Presidencia da FLEC.

 

Nzita Tiago, ao recusar o cenário de rendição total proposto pela Casa Militar, Alexandre Tati e seus amigos decidiram ficar com o dinheiro da Casa militar e regressaram para África continuar as suas demarchas com o general José Maria na Embaixada de Angola em Brazzaville, onde assinaram um memorando para cessação das hostilidades em Cabinda, que nunca foi divulgado oficialmente ,no dia 9 de Janeiro de 2010, neste mesmo dia em que planejaram o ataque contra a seleção do Togo, e tentaram de fazer assumir este ato pelo presidente Nzita afim inscrever a FLEC na lista de organizações terroristas e designar Nzita Tiago como a unica pessoa que não quer negociar a paz em Cabinda.

 

Mais uma vez, este plano macabro vai conhecer um fracasso retumbante por o que foi estupidamente reivindicado por alguém que não tinha nada a ver com este ato e que so queria passar por um jovem líder, e alias todo mundo sabe que, naquela altura, todos queriam desembarcar Nzita Tiago na liderança da FLEC por razões de sua idade avançada.

 

Em junho de 2010, Tati Alexandre e seus amigos vão tentar o ultimo golpe de mestre ao publicar um comunicado onde excluíram Nzita Tiago na liderança da FLEC para permanecerem como mestres do jogo e selar a rendiçao das FAC junto das autoridades angolanas, mas eles foram surpreendidos pela reação do velho líder que irá nomear o general Pirilampo e Sabata seus lugares e a resistência continuou a combater contra a FAA no terreno em Cabinda.

 

É assim que fomos assistindo a efetividades de varios atos de atos de traição entre irmãos Cabinda, culminando com os assassinatos e execuções na Republica do Congo e na RDC de Gabriel Agusto Nhemba “Pirilampo” e Mauricio Lubota”Sabata” em 2011, assim como João Alberto Gomes “Noite e Dia”,Davis Zau,Sebastião Mazunga,José Clemente Mavungo em 2012,e João Massanga”Homem de guerra” em 2015, ações realizados pelas forças especiais angolanas que tem como missão de eliminar progresssivamente todos os responsaveis da FLEC,incluido Taty Alexandre ,Carlos Moises Rotula e seus amigos.

 

O general Zé Maria, ao desencadear uma caça ao homem contra este grupo e, sem distinção, criou um clima de medo que fez que Rotula e amigos nunca tiveram tempo para desfrutar com o dinheiro da Casa Militar ,e as condições para a sua existência se tornaram mais difícil porque eles não podiam mais colocar os seus pés no novo dipositivo dos maquis que FLEC que reorganizaram a volta do velho lider Nzita Tiago até sua morte.

 

E quando no ano passado apois a morte do lider Nzita Tiago,Rotula vai solicitar por carta escrito a nomeaçao como Vice President junto a Emmanuel Nzita que recusara de atender a seu pedido,e este escapa mas uma vez numa tentativa de sequestro por parte dos serviços angolanos e que o corpo sem vida do seu então proximo colaboradore João Baptista Nguimbi” sem famila”foi encontrado no dia 17 de setembro por militares congoleses na outra margem do Rio chiloango, entre as aldeias de Conde Cavungo e Kibuende,junto a fronteira de Cabinda com a Republica Democratica do Congo, o Comandante Rotula ja não tinha outra escolha para sobreviver.


Ele negociou a sua rendição e de sua esposa e filhos em Cabinda, no final do ano passado, enfraquecida pela doença e outras dificuldades diárias.

 

Não somos surprendido de vê-lo cantar a mesma música cantada por Bento Bembe , e fazer elogios do memorando de Namibe, mesmo se ele já não pode cantar mais alto que o Bembe Bento, porque o Rotula que vimos aparecer no vídeo, com sandália vestido como um prisioneiro e debilitado pela doença,jà era...


Por serviços prestados à resistência e para o bem de sua família, so podemos lhe desejar rápida recuperação e boa sorte em sua nova vida, porque ele não sabe que o FCD anda morte e ja não tem escritório sede em Cabinda desde que a Casa Militar parou de pagar os custos de aluguer mensais e retrocedeu a seus respectivos proprietários todas residências que tinha atribuído a todos aqueles que seguiram o Bento Bembe.


Todos aqueles que apostaram no fim da resistencia da FLEC após a morte de Nzita Tiago podem ver hoje que ele está indo bem, e que a luta pela defesa das aspirações legitimas do povo de Cabinda não é monopólio exclusivo da FLEC, mas é de todo o seu povo e de todas as suas várias componentes.


A solução do caso de Cabinda não virá pela rendição total da FLEC-FAC, mas será alcançado através do despertar da consciência coletiva do povo de Cabinda, que esta EN MARCHE, a palavra ques está agora em voga na política francesa.

Os homens passam, mas Cabinda vencerá porque sua causa é justa e a história nos julgará Paris aos 29 de Junho de 2017

Osvaldo Franque Buela
Chefe do Gabinete da Presidencia da FLEC