Luanda - O Governo angolano vai criar um instituto para o estudo, gestão, conservação e proteção da Palanca Negra Gigante, que deverá ser construído na província de Malange.

Fonte: TSF

A informação foi avançada pela ministra do Ambiente de Angola, Fátima Jardim, no decorrer de uma visita de trabalho que realiza hoje a Malange, acompanhada pelo representante das Nações Unidas em Angola, Paolo Baladelli, e pelo presidente do Conselho da Administração da empresa de diamantes angolana, Endiama, Carlos Sumbula.

 

Fátima Jardim disse que a criação do instituto vai facilitar a troca de experiências entre parceiros que se dedicam a salvaguarda da espécie, que só existe em Angola, mais concretamente no Parque de Cangandala, província de Malange.

 

A ministra deslocou-se a Malanje com o objetivo de analisar com as autoridades locais e parceiros o plano de conservação do Parque Nacional de Cangandala, que passa pela sua ampliação, tendo em conta a descoberta de mais de uma centena da população da espécie, ao longo do rio Luando, nos arredores do parque.

 

A titular da pasta do Ambiente informou que 34 quilómetros dos 120 previstos do Parque Nacional de Cangandala estão já vedados, salientando que já foram gastos 900 milhões de kwanzas (4,7 milhões de euros) em atos para a modernização da gestão do referido parque.