Lisboa –  Está a gerar mal-estar entre uma corrente do MPLA, detentora da Fabrica de Cimento do Kwanza-Sul e a PCA da Sonangol, Isabel dos Santos. A corrente do partido queixa-se  ter sido vitima de uma ação  de retaliação por parte da filha mais velha  do Presidente da República. Isto é, Isabel dos Santos,  ordenou a Sonangol a não vender combustível a Fabrica de Cimento do Kwanza- Sul (rival da sua Nova Cimangola), sabotando assim o seu funcionamento. 
 
Fonte: Club-k.net
 
Proibiu venda de combustível a empresa  adversária 
 
A Fabrica de Cimento do Kwanza- Sul é uma iniciativa privada erguida  com fundos  de US 731,1 milhões de dólares   emprestados pela Sonangol.  O deputado do MPLA e antigo ministro da Industria, Joaquim David  detém 20%.  Um outro sócio é  o ministro dos petróleos, Botelho de Vasconcelos. A PCA  da FCKS é Manuela Vieira Lopes,  antiga  ministro da energia e agua.
 
 
 A quando a concepção do projecto, em 2008,  a corrente de Joaquim David teria se oposto a “orientações superiores”  que sugeriam a cedência (oferta) de  participações (do negocio) a empresaria  Isabel dos Santos. 
 
 
O projecto foi construído na cidade do Sumbe numa zona com problemas de eletricidade razão pela qual a FCKS funciona com energia de  gerador. 
 
 
O forno  da fabrica de cimento do Kwanza- Sul (FCKS),  usa o combustível LFO (light fuel oil), para a produção de clínquer. O combustível LFO (light fuel oil), é  tido como  mais caro  que o gasóleo utilizado pela fabrica de cimento de Bom Jesus, da China International Fund (CIF). A  FCKS consome, em pleno funcionamento, 450 toneladas de LFO.
 
 
Em Julho de 2015, a direção da FCKS negociou com a Sonangol Distribuidora a fim de terem autorização para o carregamento do LFO diretamente da Refinaria de Luanda, a um preço de KZ 57/Kg. 
 
 
Recentemente a FCKS  foi informada que o seu camião de combustível  foi impedido de abastecer junto da Sonangol, por alegadas ordens baixadas na voz do esposo de Isabel, Sindica Dokolo. A "sabotagem" resultou  na paralização da fabrica, razão pela qual a corrente do MPLA, ligada a este projecto, sente que foram retaliados pela sua concorrente  Isabel dos Santos, que detém interesses na Nova Cimangola, em Luanda, através do  esposo, Sindika Dokolo.
 
 
Em meios competentes, alega-se que se a FCKS  funcionasse em pleno, seria um caso de sucesso e tiraria protagonismo a Nova Cimangola, onde Sindica Dokolo, está como administrador executivo.  
 
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