Lisboa -  Circula em Lisboa, informações segundo as quais encontram-se na capital portuguesa,  em  missão de serviço   o Procurador   Geral da República de Angola, general João Maria Moreira  de Sousa e o jurista próximo ao gabinete presidencial,  Carlos Maria Feijó. 
 
Fonte: Club-k.net
 
A presença destas duas individualidades do regime angolano, na capital Lusa,  está a dar  azo a sugestões de que esteja ligado ao  primeiro contato  físico  com as autoridades portuguesas sobre o processo criminal que envolve o Vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente, acusado de ter subornado um magistrado português. 
 
 
Anteriormente as duas PGR,  de Angola e de Portugal   entraram em guerra de comunicados sobre o assunto.  A de Lisboa, teria sido citada como tendo enviado cartas rogatórias a Luanda, para que Manuel Vicente fosse interrogado. Semanas depois, Luanda não só negou como desmentiu ter recebido   alguma correspondência da sua congênere e teria exigido pedido de desculpas pela suposta desinformação.
 
 
O  caso Manuel Vicente atingiu o ponto máximo com a recente decisão dos tribunais portugueses em anunciar que o Vice-Presidente de Angola seria mesmo julgado a revelia, o que implicaria dizer que poderá ficar impedido de pisar o  solo europeu ou ser procurado pela Interpol.
 
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