Luanda - Parece ser uma expressão nova mas não, é uma terminologia anglo-saxónica empregue sobretudo, em matérias correlatas com Administração de Empresas. O termo eclodiu por volta da década de 1970 nos Estados Unidos da América, significa enxugamento ou achatamento , é uma ferramenta utilizada para com o fito de eliminar processos desnecessários , tornando as organizações mais ágeis e competitivas, tornou –se hodiernamente, uma técnica usual na Administração moderna.

Fonte: Club-k.net

A ciência é dinâmica como tal, às empresas precisam reinventarem-se e adequarem –se aos dias de hoje, sobretudo, aos modelos governativos corporativos contemporâneos;

 

Valério & Fontoura1 1994, afirmam que, “quase vinte anos após a independência, as reformas estruturais continuam adiadas, o que, a par das consequências de uma guerra civil praticamente ininterrupta desde a independência e das ineficiências próprias das economias planificadas, conduziu à destruição quase integral do sector produtivo da economia”.

 

O modelo de funciomento do Executivo e Empresas Angolanas, sofreu evoluções e reformas ao longos dos anos, ainda assim, continuam assentes em modelos desajustados, centralizado e, com processos morosos e burocráticos, eles estão praticamente na génese de problemas que emperram actualmente um crescimento e desenvolvimento célere do País e Empresas.

 

Para além de não garantirem uma eficiência e eficácia no desempenho e processos, acabaram por tornar a máquina pesada e muito dispendiosa. Actualmente os custos de estrutura, fruto de modelos corporativos e organizacionais pouco ágeis, acabam por representar em muitas Unidades orçamentais, dependentes e Empresas públicas na sua maioria mais de 50% das despesas correntes ou operacionais.

 

Existe a imperiosidade do emagrecimento do Executivo, departamentos ministeriais com similitudes devem fundirem –se, processos, devem ser afinados e, acima de tudo, deve –se implementar as técnicas de administração por objectivos conhecida também como APO, de modo que, toda a máquina esteja comprometida e alinhada com os objectivos do País, departamentos ministeriais e demais cadeias da estrutura.


É usual verificarmos situações de pessoas que dirigem –se para as organizações sem saberem o que fazer, a quem passe o dia a ler jornal ou num bate papo estéril; Comportamentos organizacionais que apenas atrasam e não agregam nenhum valor.

No entanto, a implementação do downsizing traria as seguintes vantagens:

 Adequação do Executivo e Empresas em função actual contexto macroeconómico;

 Redução de custos e desperdícios;

 Alinhamento dos objectivos estratégicos do Estado e Empresas;

 Eliminação de burocracias;

 Rapidez na tomada de decisão e a comunicação mais rápida e menos distorcida;

 Oportunidades de reformular processos;

 Actualização e modernização dos processos e metodológicas organizacionais.

Em épocas de crise e exiguidade de recursos é imperioso efectuarem –se reformas a todos os níveis com vista melhorar o desempenho e produtividade das organizações, tenho sempre como alvo os objectivos previamente definidos.