Luanda  - Familiares, colegas e amigos de um funcionário do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos (MJDH), que faleceu recentemente em Luanda, estão profundamente revoltados com a tutela por esta furtar-se ao pagamento da urna a que o malogrado trabalhador tinha direito.

Fonte: Club-k.net

Após a morte do funcionário em causa, que trabalhava na área das conservatórias, os seus familiares dirigiram ao Departamento afim do Ministério para que este apoiasse na compra de uma urna.

 

Os familiares foram orientados no sentido de apresentarem três facturas de agências funerárias para que o departamento encarregue de tratar o assunto fizesse uma análise de preços.


Cumprida a formalidade, os familiares do infeliz funcionário seriam surpreendidos com a informação segundo a qual,
o Ministério não poderia libertar os valores, porque carecia de uma autorização do ministro da Justiça, que supostamente estaria ausente do país.


Na impossibilidade de honrar com a sua obrigação, a direcção do MJDH solicitou, no entanto, aos familiares do infeliz para que estes procedessem à compra do caixão às suas expensas, com a promessa de que seriam reembolsados tão logo o ministro da Justiça regressasse ao país.


Acontece que o ministro já regressou há semanas a Luanda e os familiares do ex-funcionário queixam-se que estão há semanas à espera que lhes seja reembolsado o dinheiro gasto na compra da urna. «Estamos a levar um verdadeiro “baile”, porque eles não têm a mínima consideração pelos mortos» lamentaram os familiares do malogrado trabalhador.