Luanda - Os Estados Unidos vão contribuir com $13,9 milhões para prestar assistência de emergência aos refugiados vindos da República Democrática do Congo (RDC) para Angola.

Fonte: VOA

Este apoio, explica o comunicado da Embaixada americana em Angola, consiste em financiar o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM) para prestarem assistência alimentar, água limpa, cuidados de saúde e abrigo para dezenas de milhares de refugiados.

 

O mesmo comunicado indica que "a violência generalizada e as atrocidades verificadas na região do Kasai, na RDC, afectaram mais de dois milhões e quatrocentos mil indivíduos e levaram à deslocação de aproximadamente um milhão e quatrocentos mil, no país, desde Agosto de 2016, de acordo com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA). A partir de meados de Março de 2017, mais de 30 mil novos refugiados congoleses fugiram da violência na região do Kasai e buscaram segurança na província da Lunda Norte".

 

Muitas dessas pessoas vulneráveis sofreram traumas severos e precisam de cuidados urgentes à chegada.

 

O Governo dos EUA afirma estar "empenhado em apoiar as necessidades das pessoas afectadas pelo conflito na RDC, tanto da região do Kasai como de outras zonas de conflito", enaltecendo também o trabalho do Governo da República de Angola "pela sua resposta à emergência dos refugiados que fogem do conflito, bem como aos outros doadores que já alocaram fundos para ajudar as populações vulneráveis em Angola e na RDC".

 

Esta última contribuição dos EUA, continua o comunicado, vem em resposta ao apelo da ONU de Junho de 2017 da necessidade de $ 65,5 milhões de dólares para ajudar os novos refugiados em Angola até o final de 2017 e, deste modo, pedimos que outros doadores providenciem apoio adicional e essencial para essa resposta humanitária. À medida que a população necessitada cresce, é fundamental um maior apoio para que as comunidades de acolhimento e as agências humanitárias possam manter as suas actividades de protecção e assistência.