Luanda - Vamos despachar – lhes aos rios, os jacarés estão esfomeados, eram as vozes originárias dos ditos comandos búfalos da UNITA, homens adestrados por Savimbi à aniquilar tudo e a todos, quis a magia negra que Savimbi formasse uma tropa versada em assassinar pessoas sem antes cometerem crime de qualquer natureza, na voz de um dos seus seguidores eram provindas as seguintes afirmações: ” fui capado para matar, agora estou disposto até a beber sangue humano”, desabafava um assassino comando búfalo na altura, com seus olhos iluminados pela liamba, vermelhos como tomates que ultrapassaram a era de maturação, punha a sua sorte reféns amarrados e os calcava de forma muito cruel, muitos dos reféns eram queimados vivos, outros esfaqueados com sabres, no seu magro corpo era colocado bolsos feitos a navalha no interior dos quais eram depositados gindungos misturando com alho, para que a morte seja mais penosa do que ela já é, morrer tornava – se muito mais amargo do que já é.

Fonte: Club-k.net

Savimbi, era o verdadeiro exemplo de mortandades, não poupou em épocas alguma a família Chingunji, que caçou – a até aos rastos, ceifando todos até sua raiz ascendente, era essa a UNITA que hoje veste – se de pele de cordeiro escondendo a sua ira no mais profundo âmago, para poder mostra – la a todos o dia em que se tornar governo, a UNITA, foi pior que uma máquina assassina, não poupava a ninguém, velhos, jovens, crianças, todos eram forçados a alinhar uma fileira indiana para a morte, como vacas em marcha rumo ao matadouro. Faz – se recordar uma vítima, que escapou da morte da UNITA que sua família tinha sido ceifada toda: mãe, pai e irmãos, esta, na qualidade de sobrante, era transportada num lugar recôndito por onde havia de ser executada e os corpos jogados aos jacarés dos rios. A UNITA atou – a com cordas de londovi, imputadas a extrema força, colocando a vítima à marcha para o trilho de um lugar que quis o acaso que fosse chamado, “o lugar dos que choram e morrem”, era por lá, onde a UNITA sacrificava, matava, castigava, presos e reféns, não era necessário ser criminoso para tal, era apenas necessário ser encontrado num lugar em que as tropas governamentais lá estiveram ou estivessem, e logo que qualquer civil indefeso fosse apanhado era ceifado ou castigado, a UNITA era a verdadeira máquina da matança.Nos lugares sob custódia das tropas governamentais, caso a UNITA recebesse, para eles era mister não haver vida humana a respirar, a não ser que essa mesma vida tenha de fugir junto com as tropas governamentais em fuga. Os lugares ocupados antes pelas forças governamentais, e recebidos depois pelas forças da UNITA, para eles, a existência de vida humana num lugar desta índole, era a mais forte evidência de que neste lugar exista traidores que os venderam à baixo preço ao Governo vigente na altura, era a mais clara razão para pertencer a lista de cadáveres de que Savimbi ordenava fazer. Somente um milagre, seria capaz de salvar, fosse quem fosse, da miserável morte que o esperava.

A UNITA matava tudo e a todos, não poupando até seus mais nobres fiéis que durante décadas dedicaram a sua vida toda em prol dos interesses de Jonas Savimbi, se d”alguma forma, um erro descendesse destes, a morte não tardava de aparecer. Savimbi, anos antes de orientar a guerra no Kuito – Bié em 1997/1998, orientou ao General Bock (o Braço de ferro da UNITA na altura) e ao General Antero (seu homólogo mais próximo), sendo estes altos militares, guerreiros imbatíveis, com treinos militares feitos em Marrocos, Borquina Faço. A orientação dada, era a de queimar o Bié, e não deixar lá vida alguma, ele disse” agora temos armas mais potentes que as do Governo, armas do ocidente, armas de outras partes do mundo, temos uma arma que eles não têm: o uragan, este uragan, era uma arma de destruição em massa, que uma bala ocupava um espaço de 200 metros de comprimento e 100 metros de diâmetro, a arma comparava – se quase a extensão de um campo de basquete, era uma arma de fabrico Russo, que tinha a capacidade de destruir um prédio de 10 andares, um terço de uma aldeia, era na verdade, uma arma forte e letal.

O Mano Mais velho, o mais temido da fita, ordenou ao General Bock a não disparar, e fazer um cerco ao Bié e só entram quando ele ordenar, e assim que ordenar pôr a disparar com todas as armas, numa táctica de um y em que o povo não tenha por onde se afugentar, transformar o Bié em cinzas, queimar tudo e a todos, era este o plano de Savimbi.


Quis Deus que tal não acontecesse, pela ironia do destino, a vingança de Savimbi, não encontrava – se à mercê de Deus, mas do Diabo, quem anda com o Diabo colhe tempestades.

Disse Savimbi: “toda gente que está lá no Bié, que morra eles são traidores”.

O general Bock, logo, colocou – se a gemer em virtude de ser este natural do Bié, perdeu as forças, como quem diga, o meu povo, a minha terra vai ser queimada?

Imã de sua mãe, sua tia, a única sobejada na família do primeiro grau de índole materna, esteva lá no Bié, o general, logo ordenara aos seus subi-ditos para retirarem todos os seus familiares do Bié, esse processo de retirada despertou a Força de Inteligência Militar do Governo, que logo viram desaparecidos todos os familiares de Bock, assim, as forças do governo, organizaram uma emboscada, seguiram à risca com todo o arsenal bélico, carros de guerra, blindagem do mais alto padrão, caças, helicópteros, tudo quanto se tinha à dispor, soldados de todos os níveis, atrás de Bock, destruíram e acabaram com toda a táctica militar montada, os carros de guerra e os paios de armamento evidentes em matas e cemitérios do Andulo, foram queimados todos, transformados em cinzas, as armas recuperadas.

Logo que Savimbi descobriu, já era muito tarde, porque Savimbi havia concentrado toda a sua força no Andulo, a mais potente ofensiva no Andulo, em virtude de alimentar a ira da vingança pelo povo do Bié, as Forças do Governo Avançaram até ao Bailundo, perseguindo Bock e Antero.

Savimbi questionou a Bock, as razões que levaram a táctica militar a falhar, este retorquiu que "fomos pegados de surpresa", mas, Deus não quis que os assassinatos perpetrados por Savimbi, continuassem, por isso era necessário este cenário acabar, Savimbi ordenou que Bock e Antero fossem de imediato mortos.

Com Deus não se brinca, Savimbi, ignorou Deus e disse que como com Deus não deu agora ia dar com o diabo, e de facto, o caminho do diabo é a morte, não é a toa que sua resposta dada a quando das negociações de paz com o Governo à pessoa do medianeiro da paz, Alioune Blondin Béye eram:

“Romanos 7

7 Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.

8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado.

9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri.

10 E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.

11 Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou.

12 E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.

13 Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.

14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.

15 Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.

16 E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.

17 De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.

18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.

19 Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.

20 Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.

21 Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.

22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus;

23 Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.

«24 Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?»

Beye, após a sua morte, foi substituído à frente da missão de paz da ONU em Angola pelo guineense Issa Dialló que tinha sido tradutor-intérprete também da primeira representante das Nações Unidas, a britânica Margareth Anstee, manteve as funções e trabalhou, desta feita, porém, a fraqueza profunda desse medianeiro, levava Savimbi a armar – se até aos dentes, fazendo da sua mediação um espectáculo de brincalhões, tendo tudo fracassado dando lugar à marcha das balas e canhões que exaltavam o começo de um conflito armado, por sorte, acabara por ser o último da história mais sangrenta e mais horrorosa que Angola já conheceu.


Savimbi, quis chegar à cidade alta pelas armas, por esta sorte, havia colocado à boca de Salupeto Pena um veneno que somente vomitava arrogância, na vanguarda de que com 300 comandos búfalos, era suficiente retomar Luanda, quando os conflitos tomassem conta de Luanda, foi assim que de formas sucessivas incitou violência em Luanda, face às Forças Aéreas, disparavam contra os agentes militares em serviço de guarda de arma ou de braçal, em inúmeras vezes, até que as colisões mortais dessem por iniciado uma guerra em Luanda, Savimbi, esquecera – se de que Luanda, é de facto, a região militar mais potente, mais letal, mais poderosa e mais temível, que conta com armas de toda sorte, com soldados de toda natureza, desde os comandos Buenas vermelhas às tropas especiais, desde a Polícia de Intervenção Rápida aos Fuzileiros Navais, uma gama de especialidades militares completamente preparada está à dispor da região militar de Luanda, em virtude de ser esta o “Cérebro e o coração de Angola”.

Salupeto na sua forte arrogância, ameaçava várias vezes as forças governamentais, mas o General Ndalo, o aconselhava a não enveredar para a guerra, mas sim para a diplomacia, na verdade, Salupeto cumpria apenas as orientações de Savimbi o de tomar Luanda com 300 comandos Búfalos, a vergonhosa guerra deu um tiro ao próprio pé de Salupeto Pena.

O coronel Ian Breytenbach que formou na Faixa de Caprivi os militares da UNITA, depois da Independência Nacional. Mais tarde fundou o famoso Batalhão Búfalo que fez inúmeras operações secretas em Angola. Nas operações “Moduler” e “Hooper”, em 1987, comandava as suas tropas no Cuito Cuanavale. Quando acabou a guerra escreveu as suas memórias. Nas páginas do livro “The Buffalo Soldiers - The Story of South Africa’s 32 Battalion 1975-1993”, Ian Breytenbach faz revelações que são autênticas bombas atómicas sobre os mitos criados à volta da UNITA. O mesmo trata Savimbi de um verdadeiro inútil na tomada de decisões, um homem que não servia como líder e como humano, trata – o de ser, o verdadeiro animal, sem piedade de ninguém, um verdadeiro terror na terra.

Assim, caros compatriotas angolanos, é esta a UNITA que quereis votar? A UNITA, tem planos macabros, e seus planos têm como fim último a morte de cidadãos indefesos, cuidado, vote consciente, a UNITA é um presente envenenado!

Haja luz sobre as trevas!