Namibe – Angola um país da costa ocidental de África, cujo território principal é limitado a norte e a leste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Angola inclui também o enclave de Cabinda, através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte.

Fonte: Club-k.net

Não estou a falar de Angola uma cidade Norte Americana situada no estado de Indiana, com uma área total de 1.654 km2, dos quais 1.642 km2 (99.26%) é terra e 0.17 km2 (0.74%) é Água. Mas sim de Angola uma antiga colónia de Portugal com 1.246.700 km2 (23o) localizada no continente Africano, que foi colonizada no século XX entre os anos de 1917 à 1975 ano da sua independência, perfazendo um total de 58 anos de colonização e não 500 anos como muitos têm dito, Sebastião (2017).

 

Uma nação que o seu nome tem raíz no termo "N’gola" que era título de um dos potentados Ambundos que existia no Antigo Reino do Ndongo nas actuais províncias do Bengo, Kwanza Norte, Kwanza Sul e Malange no tempo do início da expansão da influência dos portugueses sobre o mesmo reino, na segunda metade do Século XVI.

 

Um termo cujo plural é jingola, o que em quimbundo (língua do povo Ambundo) significa "força", de acordo com Matta (1893) em Ponte (2006). Além disso, Ponte (2006) diz que o mesmo termo em quicongo (língua do povo Bakongo) significa "rigor, força, fortaleza, ou robustez".

 

Angola nossa terra que é uma nação que infelizmente foi colonizada pelo país errado (Portugal), porque é só vermos como estão os países colonizados por Portugal e a maioria dos países colonizados pela Inglaterra, Alemanha ou Espanha para exemplificar. Digo isto porque tem a principal culpa em certos problemas que os Angolanos vivem bem como da raça negra ao redor do mundo no (Velho continente, Américas, Ásia e Oceânia), por causa do estilo de política que implementou nas suas colónias e do tráfico negreiro que o mesmo fomentou e deu início. Além disso, vivemos num mundo em que ser negro é pejorativo e pecado quando nos deslocamos para estes mesmos continentes.


Neste ano de 2017 a nossa terra natal vai no (3o) terceiro ano da famosa crise financeira cambial que para a população é, mas para os nossos líderes não, e que até agora não sabemos quando esta terminará. Uma crise que para uns veio para bem e para outros para mal, porque adiou o sonho de muitos que têm projectos pessoais onde para se conseguir dólares americanos em bancos angolanos, a cor do partido, amiguismo e o nome familiar fala mais alto. Além disso, muitos empresários e empresas de renome encerraram os seus empreendimentos e que é visível em províncias como Namibe, Huila e Cunene, mandando assim par o desemprego muita gente.

No ponto de vista governativo está crise em parte veio para disciplinar e ensinar os nossos governantes que existem outras fontes que geram receitas, estávamos estagnados só no petróleo. E agora o MPLA partido no poder terá a chance de corrigir estes erros após as eleições de 2017, como espelha o seu Programa de Governo 2017-2022 com o slogan “melhorar o que está bem e corrigir o que está mal” apresentado no dia 10 de Maio do corrente ano no Centro de Conferência de Belas em Luanda.

Um MPLA que tem tudo ao seu dispor para fazer de Angola um paraíso para os angolanos, o que não tem acontecido na prática, é agora ou nunca. Reconhecemos que algo foi feito durante estes 15 anos de paz, mas há obras que deixam muito a desejar pelo valor que custaram aos cofres do estado. E já está provado que não há líder nenhum ou auxiliares de um governo no mundo que não se beneficia em nada quando dirige uma nação ou uma instituição pública, dai a luta pelos cargos de chefia em Angola, só que uns se beneficiam bem e outros mal sacrificando a maior parte da população e os seus subordinados. Além disso, estamos a falar de um país que falar a verdade continua sendo perigoso em tempo de Paz, Fridolim Kamolakamue (2014/2015).


E esperamos que este slogan não seja mais uma finta, para distrair a população porque o tempo se encarregará de nos dar a resposta das acções do partido no poder ao longo dos 5 anos que se avizinham de acordo com aquilo que o seu programa governativo espelha. E que já está a nos dar a resposta nesta legislatura de que a famosa crise afinal é uma autentica faixada, porque não se admite um parlamento heterogéneo com deputados que têm por missão defender os interesses da nação e do povo, e mesmo sabendo que estamos em crise aprovarem um orçamento para a aquisição de viaturas de marca Lexus 570, de 2017 para os deputados da IV legislatura no montante de Akz: 12.934.500.000.00, despacho no 3/17 de 22 de Maio. E não só como também aprovar uma lei que limita os poderes do futuro presidente de Angola de não mexer nas chefias militares e nos PCAs da Sonangol e Fundo Soberano, sabendo que a constituição da república é que rege o país e lhe conferirá certos poderes como presidente com quem deseja trabalhar no seu pelouro.

Os hospitais não têm medicamentos, a luz é dia sim e dia não, ainda há ruas e bairros da cidade que não conhecem o sabor amargo de ficar sem luz e ver os seus produtos a se estragarem dentro de uma geleira e arca, a água é de péssima qualidade, as escolas estão com problemas de aquisição de matérias, províncias carecem de universidades, escolas primárias e secundarias, estudantes a estudarem no estrangeiro a abandonarem os estudos por falta de divisas entre outros problemas. Disse Fridolim Kamolakamue (2011/2012) estamos a deriva numa pátria na qual não tivemos culpa de nascer.

Por esta razão a nossa terra natal é uma comédia de Africa em pleno século XXI, porque de acordo com o Wikpedia (2017) de forma geral, "comédia" é o que é engraçado, que faz rir. E uma das principais características da comédia é o engano. Frequentemente, o cómico está baseado no fato de um ou mais personagens serem enganados ao longo de toda a peça. À medida que o personagem vai sendo enganado e que o equívoco vai aumentando, o público vai rindo cada vez mais.

Além disso, com o pleito eleitoral já as portas neste mês de Agosto, onde não se espera muita coisa, porque está mais provado que estas eleições de 2017 o MPLA não perderá por causa da forma como os preparativos do pleito eleitoral está sendo conduzido em pleno século XXI, e não espantará a ninguém se o mesmo vencer com maioria absoluta. Porque as eleições em Angola só servem para se cumprir formalidades e não para decidir o futuro do país.

E não só disse Benjamin Franklin: "Pequenos descuidos podem produzir grandes males." E por causa deste pequeno descuido do nosso governo a população está a pagar muito caro, onde o custo de vida subiu drasticamente e é gritante. Além disso, disse um anónimo não podemos viver o presente para repetir o passado, e Abraham Lincoln reforça: "A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo." Mas na nossa terra natal é tudo ao contrário.

Cá chegados as margens da terceira república e ao passo que os veteranos da guerra da independência vão beijando a vertigem dos 70 e 80 anos, embora ainda em exercício de funções, sendo que a vida não para muito menos as circunstâncias professam a serventia dos caprichos dos homens! Importa questionar-mo nos sobre o futuro deste país chamado Angola. Pois os actores actuais tal como todos nós aqueles outros antes de todos e cada um de nós passarão a história, Fridolim Kamolakamue (2014/2015).

Para o futuro presidente de Angola, que seja um presidente de todos os angolanos independentemente da cor partidária de cada cidadão, e que consiga satisfazer os principais anseios da população (necessidades básicas). Além disso, que consiga corrigir os erros do passado para não acontecer o que aconteceu em Franca de Luís XVI que era um estado monárquico e deixou de o ser. Porque o país enfrentava um período de grandes injustiças sociais no Antigo Regime, e o rei detinha o poder absoluto, controlando todas as áreas: economia, justiça, política e até a religião. O povo não tinha voz, não podia votar, nem sequer dar opinião sobre o governo e os que se opunham ao Estado eram presos na Bastilha ou condenados à guilhotina.

A população vivia em condições precárias e grande parte eram camponeses pobres que trabalhavam em latifúndios ou feudos dos nobres. Grande parte dos salários eram revertidos em impostos altíssimos que pagavam a vida boa da nobreza e da Família Real.

 

Para concluir, Abraham Lincoln disse: Pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos por todo tempo. Além disso, disse Temístocles General Grego que conduziu os Gregos na victória contra os invasores Persas nas famosas Guerras Médicas ou Púnicas (492 a.C.- 448 a.C.) "Só podemos julgar o futuro por aquilo que sofremos no passado".

*Londaka Sangangula é licenciado em Linguistica Inglês, chefe escuteiro, escritor, investigador, autodidacta em Política, inteligência e contra inteligência, assuntos militares e americanos desde 2009.