Luanda - O empresário angolano Pedro Januário Macamba, que reclama ser proprietário da Empresa de Participações Financeiras e Gestão de Empreendimentos (Grupo Gema), afirmou à VOA, a 31 de Julho, que iniciara um processo de queixa-crime contra a empresa em Portugal devido ao facto de o processo sobre o processo do controlo da empresa estar “paralisado no sistema judicial angolano”.

Fonte: VOA

Macamba disse, na altura, que um tribunal administrativo lhe deu razão, mas que se encontra afastado da empresa por José Leitão da Costa e Silva, presidente do Conselho de Administração do Grupo Gema.


Em nota enviada à VOA, assinada pelo presidente do Conselho de Administração José Leitão da Costa e Silva, o Grupo Gema lembra que o próprio Pedro Januário Macamba “ tem conhecimento de que obteve o laudo de exame de letra junto do Laboratório Central de Criminalística da dita acta que afirma ter a sua assinatura falsificada de forma fraudulenta”.


E por isso, garante a nota, a empresa aguarda “com serenidade pelo desfecho do processo judicial em curso no Tribunal Supremo da República de Angola para o veredito final e consequente encerramento do litígio”.


O grupo adianta que “conscientemente, Pedro Januário Macamba continua a enganar os menos avisados, desrespeitando de forma flagrante os despachos do Procurador-Geral da República, demonstrando total desrespeito das instituições angolanas”.


Em resposta ao que diz serem acusações daquele empresário contra personalidades do Grupo Gema de “crimes de lavagem de dinheiro, ou seja lavagem de dinheiro e corrupção”, José Leitão da Costa e Silva diz ter intentado um processo-crime em Angola por difamação e injúria contra Pedro Januário Macamba.