Lisboa - Notado em círculos  do regime angolano movimentações lobista destinada a acolher no próximo governo, o dirigente Aníbal João da Silva Melo para uma posição que lhe permitiria ter sob sua alçada o sector da  área da comunicação social, afim de  desenvolver reformas, traduzida na sua abertura política.   
 
Fonte: Club-k.net
 
A reforma do sector da comunicação social é vista como crucial   para a futura governação de João Lourenço, em função de promessas reflectidas   no programa eleitoral do MPLA. A referida convicção acentuou-se, depois de  a comunicação social se ter  tornado  no sector que mais recebeu criticas dos observadores eleitorais e da Igreja Católica devido ao papel discriminatório e de parcialidade que teve nas recentes eleições.
 
 
João  Melo,  que esta a ser visto como o putativo  reformador da comunicação social, assinalou a sua reentrada as atividades partidárias   prestando apoio na monitorização da campanha eleitoral de João Lourenço, em colaboração com a agencia ORION. 
 
 
De acordo com consultas, esta não é a primeira vez que o  nome de João  Melo é mencionado para ter responsabilidades na hierarquia da comunicação social.  Em  finais de 2009,   foi apontado como estando na linha de sucessão do então ministro da comunicação social, Manuel Rabelais.  O  seu nome não passou e acabaria por ser preterido em favor de Carolina Serqueira. No ano seguinte  o seu nome apareceu novamente como candidato a DG da TPA, mas de acordo com informações que surgiram na altura, o mesmo teria manifestado indisponibilidade para integrar o conselho de administração desta empresa pública. 
 
 
Melo  tem a importância  de ser  escritor, jornalista, publicitário e professor.  Estudou Direito em Coimbra e em Luanda. Licenciou-se em Comunicação Social e fez o mestrado em Comunicação e Cultura no Rio de Janeiro. Dirigiu vários meios de comunicação, estatais e privados. Membro fundador da União dos Escritores Angolanos (UEA), ocupou diversos cargos de responsabilidade nos respectivos órgãos sociais tais como secretário-geral, presidente da Comissão Directiva e presidente do Conselho Fiscal. 
 
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