Lisboa -  O diretor do gabinete jurídico da Administração Geral Tributaria (AGT) , Hermenegildo Kosi foi baleado na na noite da  passada sexta-feira (8) por um soldado  da Unidade Guarda Presidencial (UGP), quando passava com a sua viatura numa área, no perímetro das instalações do ministério da Defesa,  supostamente considerada como interditada. 
 
Fonte: Club-k.net
 
Mais um caso de impunidade em Angola
 
De acordo com informações colhidas pelo Club-K, o jurista Hermenegildo Kosi foi submetido a uma intervenção cirúrgica e encontra-se fora de perigo. Quanto ao militar autor dos ferimentos, há informações de que já se encontra identificado embora não garantias de que vai responder em tribunal pelo seu acto.  
 
 
De recordar que os soldados da UGP são notabilizados, em Angola,  por atirar contra cidadãos indefesos e na  maioria do caso, os seus autores beneficiam da impunidade.  Em 2003, a UGP matou por afogamento   Arsênio Sebastião Cherokee, 26, por cantar uma musica do rapper MCK. O assassino nunca foi levado a Tribunal gozando da impunidade. 
 
 
Em 2012, a UGP voltaria a protagonizar um outro acto semelhante ao tirar a vida do professor universitário e dirigente da CASA-CE, engenheiro Hilbert Ganga. Apesar de não haver pena de morte em Angola, o Tribunal Provincial de Luanda deu razão ao assassino alegando que o mesmo tirou a vida de Hilbert Ganda, quando estava em serviço. 
 
 
Com a eleição de um novo Presidente em Angola, a sociedade espera que este distancia-se das praticas de assassinatos e impunidades que se registram com os soldados da UGP quando realizam actos que  provoca morte ao povo angolano. 
 
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