Benguela  - Para melhor compreensão dos factos, somos a informar a opinião pública que o que está em causa, não são as mentiras desvalorizadas proferidas contra o Francisco Rasgado do Jornal ChelaPress, mas sim, a peça jornalística que abaixo publicamos, cujo mandante maquiavélico soube, antecipadamente, da sua existência. O mandante, de forma precipitada e atabalhoadamente encomendou ao “by Zâmbia”, um amontoado de palavras mentirosas, visando fundamentalmente desviar as atenções da sociedade angolana e em particular benguelense de mais um crime organizado, por desvendar, nas Águas do Lobito.

PINTA DE ARTISTA

Um retrato de Henrique Calengue, ilustra o último capítulo da minissérie do poirot da rede inglesa, cujo nome não me vem a mente.

 

No contexto do drama, o político, que não é identificado nominalmente, aparece como vinculado ao crime organizado.

 

O P.C.A. – Presidente do Concelho de Administração das Águas do Lobito, nomeado logo após sua exoneração do cargo de vice-governador de Benguela, pelo engenheiro Isaac dos Anjos, Henrique Calengue, iniciou sua gestão com duas máximas: “muitas vezes a fórmula do sucesso está no óbvio”; “Herdei os activos e não os passivos da empresa; o Jaime que assuma os pendentes”. Só nos resta concluir, que os pendentes já contabilizados, podem ir parar ao bolso de alguém.

 

Henrique Calengue diagnosticou que a actuação de seu antecessor, Jaime Alberto (actual P.C.A. das Águas de Benguela), começou a fazer água com a entrada de João Baptista Borges, para o Ministério de Energia e Águas.

 

Todavia, o P.C.A. do Lobito, como ensaio de um novo exercício, marcado por um projecto que visava a implementação de uma nova rede de distribuição domiciliaria com o envolvimento de várias empresas privadas, começou a desapontar a própria empresa pública e as empresas convidadas (incluindo, às sob sua tutela), a participar no aludido projecto.

Pregador no alvo. Há pecado?

As empresas (Secoma, Concretum, Avanes, Eletrosul, Muwema, Efamangola, Sorriso, JFAA, Winga, Popiyene, EAB, 3Starts, MARCDANI, DGV), que participaram no concurso de 75.000 (setenta e cinco mil) ligações domiciliares de água, promovido pela Empresa de Águas, vão propôr ao Ministério de Energia e Águas e ao Tribunal de Contas, uma sindicância ao Henrique António Calengue, PCA da Empresa de Águas e Saneamento do Lobito EP, há 3 anos.

 

A sindicância a ser feita, será para apurar supostos crimes previdenciários, tentativa de duplicação de concursos públicos, de lavagem de dinheiro e contra a ordem tributária.

 

Tudo começou com as denúncias directas à Empresa de Águas e Saneamento do Lobito, feitas por várias empresas envolvidas na empreitada, sem que obtivessem respostas satisfatórias e credíveis. Todas elas viram o projecto interrompido abruptamente (sem rescisão dos contratos), sentem-se burladas, ultrajadas e com grandes riscos de nunca verem os resultados dos seus trabalhos, sempre com o pretexto de o Ministério de Energia e Águas e o Ministério das Finanças, não estarem a cumprir com as suas obrigações.

 

Será verdade?… Os dinheiros nos bancos fluem!...

Que se faça justiça!

 Francisco Rasgado / Babalada | Director-Geral - Jornal ChelaPress |