Lisboa - Hermenegildo Manuel Avelino “Lolo” , chefe  da área de formação  do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), está a ser internamente contestado/criticado  por ter adoptado uma conduta traduzida na marginalização da cadeia hierárquica da instituição. É-lhe atribuído a uma recusa de atender a convocatórias dos seus superiores para reuniões, na qual delega poderes  a  um quadro da sua direção para o representar. 
 
*Pedro Malembe
Fonte: Club-k.net
 
Chefe da area de formação recusa-se a comparecer nas reuniões
 
A recusa mais recente de atender a uma convocatório dos seus superiores, aconteceu na quinta-feira (21) passada,  na qual fez-se ausente de uma reunião extraordinária em que fez-se representar  por   um  chefe de departamento da sua direção. Terá invocado razões de saúde para justificar a sua não comparência.
 
 
A nível da instituição, Hermenegildo Manuel Avelino responde ao Chefe- adjunto do SINSE  para o sector administrativo, José Coimbra Baptista Júnior “Coy”.   Segundo antecedentes, quando  este o convoca para  reuniões, invoca razões  para se ausentar e em mais de duas ocasiões,  despachou,  em seu lugar,  a sua adjunta Maria Gloria.
 
 
Hermenegildo Manuel Avelino é um dos quadros com uma das mais  altas habilitações acadêmicas no SINSE. Formou-se em direito. Detém um mestrado em direito internacional e um doutoramento em ciências politicas feito pela Adam Mickiewicz University , na Polônia.  A versão que circula no SINSE é de que a sua conduta de marginalização a cadeira hierárquica  é baseada no facto de o mesmo se manifestar desproporcionado ou com melhores qualificações em relação aos seus superiores.  
 
É tido como bastante vaidoso,  e em razão do qual exibe no seu gabinete de trabalho um retrato tirado com Barack Obama, ao tempo de  estudante, nos finais dos anos 90,    em que ambos se cruzaram circunstancialmente,  num fórum acadêmico,  nos Estados Unidos. 
 
 
Apreciava bastante o  antigo chefe do SINSE, Antônio José Sebastião Martins  a quem reconhecia competência e intelectualidade  acadêmica  ao seu nível.  Ao tempo de Martins, ocupava  o cargo de  chefe do gabinete de estudos e planeamento e havia a proposta  para ser  nomeado como diretor da futura academia de formação que esta a ser erguida nos arredores da centralidade do Kilamba. Quando Eduardo Filomeno Barber Leito Octávio (na foto) foi nomeado chefe do SINSE, em substituição de Sebastião Martins   mandou parar o processo de arranque da futura   academia deixando Hermenegildo Manuel Avelino  entristecido.
 
 
 
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