Lisboa - Em conferência de imprensa realizada esta manhã no Hotel Tivoli, em Lisboa, Portugal, o Líder do PREA-Partido Republicano de Angola, Carlos Alberto Contreiras Gouveia, reafirmou que os partidos políticos da oposição em Angola que concorreram nas Eleições Gerais de 23 de Agosto último, perderam porque não trabalharam, e devem se abster de incitar os angolanos a violência e defender a paz.

Fonte: PREA

Para Carlos Contreiras a atitude negativa de algumas forças políticas da oposição não tem fundamento nem foro jurídico, não é digna de crédito. O político que falava para uma grande audiência de jornalistas disse que a oposição deve respeitar a vontade do povo e a lei, porque se de facto pretendiam ganhar estas eleições, deveriam antes trabalhar, o que não fizeram!


“A oposição dormiu a sombra da bananeira, por isso as suas reclamações não têm sustentabilidade política nem jurídica. E, se perderam foi porque os angolanos ainda não acreditam nestes partidos que não estão preparados para governar Angola,” disse Contreiras.


No que toca a questão levantada pelo jornalistas sobre o "Golpe Eleitoral" que a oposição diz que o MPLA praticou, Carlos Contreiras foi bem claro ao defender que quem de facto violou a Constituição é aquele que perdeu perdeu e tenta confundir as coisas.


“Quando os partidos que perderam dizem ter havido um golpe eleitoral, eu digo que de facto ouve uma sabotagem constitucional por parte dos partidos UNITA, CASA-CE, FNLA e PRS,” afirmou Contreiras.


“Estamos perante uma sabotagem à Constituição da República de Angola perpetrada pelas forças políticas da oposição inimigos da paz e da democracia em Angola. O MPLA e o Presidente João Lourenço ganharam com legitimidade porque o povo angolano escolheu o melhor partido, ou seja, escolheram o MPLA e o Presidente João Lourenço porque estes garantem uma Angola mais segura e melhor para todos os angolanos,” disse.


Contreiras considerou o comportamento de alguns partidos da oposição, nomeadamente dos partidos UNITA, PRS, FNLA e CASA-SE, um golpe baixo contra a democracia, o que não é agradável para a democracia que os angolanos estão a construir com muito sacrifício ao longo de mais de 40 anos de independência para o futuro e o desenvolvimento do país que os angolanos têm pela frente, sendo um processo incontornável, longo e ainda muito difícil para ser conduzido rumo a reconstrução e o desenvolvimento de Angola destruída por uma longa guerra fratricida que durou mais de 35 anos.

“O passado é passado, hoje os angolanos devem seguir rumo ao futuro sem ressentimentos e sem ódios,” rematou Conreiras.

Carlos Conreiras classificou o comportamento da UNITA, CASA-CE e dos partidos FNLA e PRS como antagónico e de espírito anti-angolano promotores de alto nível de intolerância política, os quais visam meramente sabotar a paz e travar o avanço do país para assim descreditarem a democracia tendo como objectivo primário conduzir os angolanos para um caminho errado que foi àquele passado negativo que jamais poderá ser ressuscitado!


“Em democracia quem perde deve aceitar a derrota! Incitar a guerra e a violência, fabricar falsos protestos de defesa é um juízo contrário à Constituição e a lei. Os angolanos devem, categoricamente, condenar todo este tipo de comportamentos nefastos e nocivos e rejeitar a ramificação destes males no seio das comunidades cívicas,” rematou Contreiras!


Para o líder dos Republicanos Angolanos, Carlos Contreiras, as eleições de 23 de Agosto último foram justas e democráticas.


Contreiras reconheceu que Angola hoje joga um papel importante na região Austral da SADC, tendo uma grande responsabilidade no contexto da defesa e segurança da região, onde o Presidente José Eduardo Dos Santos se destacou com grande esforço, coragem e inteligência na resolução de conflitos de forma activa.


“Aqui em Lisboa e perante esta audiência não deixaria de afirmar que o Presidente cessante de Angola, José Eduardo Dos Santos jogou um papel muito importante para o bem do povo angolano, de África e de muitos outros países do mundo em nome da Paz, da estabilidade e desenvolvimento,” defendeu Contreiras.


O político assegurou a imprensa, ao corpo diplomático e aos demais membros republicanos angolanos presentes, que neste momento está em fase o processo de trabalhos para a refundação do PREA que foi extinto pelo Tribunal Constitucional.


“Apesar do PREA ter sido extinto pelo Tribunal Constitucional, nós republicanos como angolanos não deixamos de ser políticos com convicções claras por existência. Somos mais de cinco milhões de republicanos e acreditamos num projecto político de desenvolvimento para o bem de todos os angolanos dentro e fora do país. Neste momento, estamos a trabalhar para se refundar o PREA, que brevemente vai aparecer com um novo nome e novos símbolos para continuar a nossa marcha e seguir em frente! Temos objectivos muito claros para os fins que fomos constituídos em nome dos angolanos e em nome da Pátria angolana,” garantiu Carlos Conreiras.


Contreiras saudou a iniciativa do Presidente José Eduardo Dos Santos pelo convite formulado ao Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres, ao Presidente Donald Trump dos Estados Unidos da América e ao Presidente da República Portuguesa, Dr Marcelo Rebelo de Sousa para a tomada de posse do novo Presidente da República de Angola, João Lourenço que acontece amanhã, 26 Setembro de 2017, em Luanda.

Recordamos que o líder dos Republicanos Angolanos, Carlos Contreiras e os seus militantes apoiaram a campanha eleitoral do MPLA e do Presidente João Lourenço nas Eleições Gerais de 23 de Agosto, tendo assegurado mais de cinco milhões de votos ao MPLA e ao seu candidato.

Contreiras está em Portugal e regressa ao país no início do próximo mês de Outubro.