Luanda  - O sociólogo e politóligo Norberto Bobbio, na sua obra “O Futuro  da Democracia”, nos remete a reflectir a educação da cidadania. São feitas várias promessas em diferentes momentos das nossas vidas que acreditamos piamente e batemos palmas na certeza de, nos momentos vindoros as coisas mudarão. Mas infelizmente estes discursos apologéticos, não passam jamais de ausência  de argumentos para não dizerem ao cidadão, “perdoe-nos, as coisas estão dificiéis ”.

 
Fonte: Club-k.net
 
Somos municipalizados sem uma estrutura de base de qualidade, que não interessa enumerar, submetendo-nos em estado desumano. Durante a campanha para a corrida as eleições, ouvimos repetidas vezes que o problema da luz e água na cidade de Luanda foi melhorado. O cidadão terá mais luz e água porque foram iluminadas os problemas que estavam na base dos apagões. Foram inauguradas outras turbinas na barragem do Laúca, que viriam reforçar o abastecimento de energia na cidade de Luanda, que é verdade, porque acompanhamos. Passado o período eleitoral, a desgraça começou. Como o pobre não tem direitos  de sorrir, regressou a caverna e ali começa nova jornada de busca pela liberdade.
 
Isto e outras situações, nos remete a acreditar que existe uma mal incubado nos nossos governantes dispostos a exterminar o povo pobre para não estarem a incomodá-los permanentemente. Olhemos algumas realidades que estão a acontecer  depois as eleições. Alguns Municípios, Comunas e bairros da cidade de Luanda sofrem com os apagões em dias em que os munícipes encontram-se em suas casas, sobretudo aos sábados e domingos. Sábados, planificam suas limpezas geral em suas residências, desarrumam tudo para possibilitar o trabalho. Passam de segunda a sexta nos seus empregos com esperanças gravadas para no final de semana familiar, onde todos possam dar suas contribuições domésticas passarem o dia na organização das coisas. É nesta hora que a luz se despede e todos gritam. Ehhhhhhhhhh, meu Deus, nunca seremos felizes????? Como pobre sabe se virar inventam um convívio familiar. Grelhados, gelo, carvão e outros utensílios domésticos e vamos se bangariar a moda luandessa. Outro momento; domingo. Tudo plenificado para que os servos do Senhor dirijam-se as suas casas de oração para suas confartinizações. Acordam, mexem daqui dali, com a preocupação de se arrumarem o mais rápido possível para não se atrasarem. Quando menos esperavam, a luz se despede. E voltam ao grito mágico, mas desta vez com acrescimo de palavras. O que este governo quer connosco afinal? Laúca nada, Capanga nada, Cabambe que sempre nos suportou, também nada? Tanto investimento em barragens e continuamos no sofrimento? Estão a nos brincar.....
 
 
O agravante meus grande leitores é o vem agora. Em plena segunda-feira, toda sociedade preparada para ouvir o primeiro discurso, do primeiro Presidente que foi eleito livremente, na demonstração de alternância do poder na história do nosso País, no seu primeiro discurso da 4a Legislatura, na maior casa das leis e da representação de toda a sociedade angolana, o Senhor Ministro João Bastista Borges tira-nos a energia. Senhor Presidente exonereeeeeee....., Que brincadeira é essa? Aconteceu o mesmo quando o Presidente JES preferido seu último discurso a Nação.
 
 Ista situação de corte de energia não aconteceu somente no meu município, mais em vários múnicipios e Bairros da cidade Capital. Tive a sã paciência de ligar para vários amingos e conhecidos meus que me reportaram esta realidade. O mais engraçado nisso tudo, é a de não informam ao cidadão do porquê destas falhas. Muito abuso. Senhor Presidente por favor, impluro, Exonereeeeeeeee. Temos o direito de sermos informados de tudo que acontece em Angola e não só porque as condições de comunicações estão criadas. Hoje as redes sociais servem de maior canal de infmação para a sociedade. Acreditamos que muitos não estão ao alcance destes meios. Mas haverá sempre alguêm que fará chegar a informação. Como maior forma de elucidar o nosso direito, liberdade de informar, de se informar e de ser informado, está esplandado o Arto 40o da nossa carta magna. Não ouvirmos o Presidente a falar por falha de energia, é muito grave.
 
Meus concidadãos, vamos cobrar e fazer juz os nossos direitos para que as coisas possas caminhar com dignidade. Desta forma teremos um país com um ambiente melhor para vivermos.
 
Viva Angola. 
 
Francisco José da Cruz