Luanda - Angola tem uma necessidade de sal que ronda as 250 mil toneladas anuais, mas a produção de 2016 ficou-se pelas 93 mil toneladas, devido a dificuldades de crédito dos produtores para realizarem investimentos, disse hoje fonte oficial.

Fonte: Lusa

A informação foi avançada pela diretora nacional para a indústria salineira, Cidalina Costa, que falava em declarações à rádio pública angolana, sobre a situação da produção de sal em Angola.

 

A responsável considerou significativo o aumento da produção de sal no ano passado, mérito dos próprios produtores, coadjuvados pelo setor das pescas nacional.

 

"Se a banca der apoio aos produtores, em termos de financiamentos com juros bonificados, para que possam comprar maquinarias e ampliar as suas salinas, tornar as salinas num caráter industrial, aí poderemos vir a aumentar significativamente a produção de sal em Angola, depois criar excedentes também para exportação", considerou a responsável.


Angola conta com um total de 22 salineiras, mas apenas 17 estão em funcionamento, sendo as províncias do litoral as maiores produtoras de sal, destacando-se a de Benguela, seguida do Namibe.

 

Segundo Cidalina Costa, a produção do sal no país obedece também à obrigatoriedade por lei da iodização do produto, quer para consumo humano quer animal.

 

"O Ministério das Pescas tem fornecido iodato potássio aos salineiros, que através disso têm feito a iodização do sal e também temos a nossa fiscalização pesqueira, que tem feito a fiscalização em todos os mercados, nas salinas, para a verificação desse desiderato", explicou, salientando que também é feita a sensibilização da população para a necessidade do consumo do sal iodado.