Luanda  - A quem chegou a pensar que com os resultados do pleito eleitoral realizado no pretérito mês de Agosto do corrente ano, em que o MPLA e o seu cabeça de lista candidato a Presidente da Republica João Lourenço saíram vencedores com 61,10% dos votos, não haveria mudança no paradigma governativo do País, Angola seria a mesma, quem assim pensou está redondamente enganado.
 
Fonte: Club-k.net
 
As vezes queremos mudanças radicais ou abruptas estas, não são aconselháveis para um País com as características peculiares como o caso de Angola, que viveu um longo período de conflito armado perto de quatro décadas com apenas um Presidente da República por razões sobejamente conhecidas .
 
Já diz um velho adágio chinês "uma longa caminhada começa apenas com o primeiro passo" quero com isto dizer que as mudanças no País irão efectivamente ocorrer paulatinamente ao seu tempo e jeito de uma forma natural.
 
 
Tão somente é importante que, haja boa vontade dos homens e, o Presidente da República nos seus discursos, pronunciamentos ou intervenções públicas deixou claro que quer "melhorar o que está bem o corrigir o que está mal", como o mundo está cheio de boas intenções, paulatinamente vai dando sinais e passos para tal direcção.
 
 
Podemos claramente depreender que existe vontade para engendrar às políticas e reformas necessárias para mudar o curso do País, para tal basta notarmos os primeiros engendrados passos rumo à reforma:
 
 
 Nomeação de um elenco jovem e competente para o seu Gabinete;
 
 No acto de tomada de posse os Governantes juraram e assinaram um compromisso de combater a corrupção e o nepotismo;
 
 Criação através do Despacho 290/17 de 13 de Outubro que cria uma um grupo de trabalho com o objectivo de apresentar propostas que permitam melhorar o
desempenho do sector da Indústria do petróleo e gás;
 
 Exoneração do PCA do BDA um banco de capitais maioritariamente públicos criado para apoiar do Desenvolvimento do País, mas que efectivamente não fazia bem a sua tarefa de casa, chegou acumular crédito mal parada em milhares e milhares de dólares;
 
 Extinção do Gabinete do GRECIMA, uma organismo criado com o objectivo de assegurar o funcionamento das áreas de comunicação institucional, informação e marketing e imagem da República de Angola e seu Executivo, com orçamentos de milhares de dólares;
 
 Fusão ou junção de alguns departamentos ministeriais com similitudes; Queiramos ou não, a situação social, económico e financeira em que se encontra a economia Angola exige reformas estruturais ingentes, e Sua Excia Presidente da República fez questão de deixar isto bem claro no seu discurso sobre o Estado da Nação proferido na Assembleia da República no preterido dia 16 de Outubro do corrente ano, ao realçar uma série de situações que infermam o País nas suas mais distintas vertentes.
 
 
Nos resta apenas dar todo o apoio necessário ao Presidente da República para a sua materialização. Se os pontos elencados no discurso do Presidente forem materializados em apenas 50%, Angola não será a mesma.
 
 
Por isso Camada Presidente no uso das prerrogativas que lhe confere a Constituição da República de Angola, faz o que tem que ser feito, materialise as reformas necessárias, não existe em nenhum momento, os poderes lhe foram conferidos pelos Angolanos no pleito eleitoral realizado em Agosto;
Sabemos que não será uma caminha não fácil, mas sabemos também que, não será impossível. 
 
Comandante em chefe ordene!