Lisboa – O jurista e antigo Primeiro Ministro   Marcolino José Carlos Moco foi convidado para se tornar no próximo Procurador-Geral da República,  em substituição    do general João Maria Moreira de Sousa cujo mandato foi marcado pela incompetência no combate a corrupção,  pela   perseguição de  activistas dos direitos humanos  e  pela invenção de  um falso  golpes de Estado.
 
*Pedro Malembe
Fonte: Club-k.net
 
Nomeação de novo PGR  acontece no próximo mês de Dezembro
 
Marcolino Moco fica assim na linha de sucessão ao lado de outros potências candidatos tais como  o do actual  PGR adjunto  Luís de Assunção Pedro da Mota Liz,  do Vice-PGR para a esfera militar, general Hélder Fernando Pita Gróz, e o do general  Gaspar Agostinho. 
 
 
A juíza conselheira do Tribunal Constitucional, Luzia Bebiana de Almeida Sebastião foi a dada altura vista como a preferida  do gabinete Presidencial, mas terá manifestado indisponibilidade. 
 
 
A urgência para a  nomeação de um novo  PGR - cujo escrutínio acontece no  próximo mês de Dezembro -  é
associada a necessidade do novo Chefe de Estado levar a cabo as promessas eleitorais de combate a corrupção  em Angola e de por fim a impunidade.  
 
 
Ao falar  esta semana a Radio DW,  o jornalista e defensor dos direitos humanos  Rafael Marques de Morais,

considera que “É importante que haja justiça. Para que essa investigação possa correr, o Presidente tem de se desfazer logo do Procurador-Geral da República, o general João Maria de Sousa, que é um homem que deu sempre cobertura aos atos de grande corrupção em Angola.”