Lisboa - Maria Luísa Perdigão Abrantes regressou a vida acadêmica como docente concretizando assim, um desejo de há vários anos. Através de um Despacho n.º 670/17, da Universidade Agostinho Neto foi formalizado recentemente a transição da mesma como Professora Auxiliar em regime de tempo integral para o quadro definitivo da Faculdade de Direito.
Fonte: Club-k.net
Desde que se reformou e retirou de cargos na função pública, Maria Abrantes, dizia em varias entrevistas que depois desta etapa, iria dedicar-se a vida acadêmica. Há alguns anos quando, ainda estava em Washington como representante da extinta ANIP, e lhe propuseram para regressar a Luanda como PCA daquela instituição, a mesma teria inicialmente mostrado ponderação por efeito da agenda pessoal em dedicar-se a advocacia e a docência, que é a atividade que mais lhe agrada. Fontes próxima a ela, atestam que trata-se de um habito cultivado desse a era colônia em que fora professora da escola comercial.
“Milucha”, conforme também é tratada fez parte do grupo das primeiras mulheres a concluir formação universitária pela Universidade Agostinho Neto, logo após a Independência nacional. Seguidamente foi sondada para integrar o quadro de docentes ensinando direito econômico. Carlos Maria Feijó, um dos mais categorizados jurista do regime, passou pelas suas mãos como aluno.
Segundo registros, a mesma detém um mestrado em Ciências Económico-Jurídicas pela portuguesa Universidade clássica e um Doutoramento em Direito Económico e Financeiro pela Universidade lusíada de Lisboa. É igualmente pós-graduada nos seguintes cursos a saber: Direito Económico Internacional na Universidade de São Paulo (Brasil), Negócios Internacionais e em Finanças na Universidade de Georgetown (EUA), e Liderança na Gestão de Negócios, Universidade de Harvard (EUA). É autora de varias obras dentre as quais “As Privatizações do Sector Empresarial do Estado em Angola”.