Luanda - O presidente do MPLA disse esta segunda-feira, em Luanda, que a complexidade crescente do trabalho do partido deve ser acompanhada pela qualidade e capacidade dos seus quadros, que “se devem mostrar à altura dos acontecimentos”.

Fonte: Lusa


José Eduardo dos Santos discursava na abertura da II sessão extraordinária do Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola, partido no poder desde 1975, que vai apreciar o projeto de resolução sobre a reestruturação do aparelho auxiliar central do partido e a proposta e projeto de resolução sobre a eleição de novos membros para o Bureau Político.


Segundo o líder do MPLA, a reestruturação tem como objetivo elevar a capacidade organizacional, melhorar a eficácia e a eficiência do trabalho desenvolvido pelo partido.

 

Nesse sentido, o secretariado do Bureau Político do Comité Central passará a dispor de novos departamentos, para possibilitar “uma maior inserção do MPLA na sociedade e responder com a máxima prontidão às exigências impostas pelo desenvolvimento social, político” do país.

 

Para o também ex-Presidente da República de Angola, mandato que cumpriu desde 1975 a 2017, a complexidade crescente do trabalho do partido deve ser acompanhada pela “qualidade e capacidade dos seus quadros, que se devem mostrar sempre disponíveis à altura dos acontecimentos”.

 

“Sem essa entrega total e abnegada, por parte dos seus militantes, o MPLA não pode atingir os objetivos a que se propõe nos próximos tempos, pois são imensos os desafios que se perfilam no horizonte”, disse.

 

José Eduardo dos Santos apelou aos órgãos do partido, à bancada parlamentar do MPLA e aos militantes que apoiem as ações e medidas do executivo, que visam corrigir o que está mal e melhorar o que está bem, em conformidade com o programa eleitoral do partido e moção de estratégia do líder, aprovada no último congresso do partido.