Lisboa – Mais de dez funcionários da Sociedade de Comercialização de Diamantes de Angola (Sodiam-EP), viram os seus contratos de trabalho, por tempo indeterminados, a ser rescindidos pelo presidente do Conselho de Administração, Eugénio Bravo da Rosa, no inicio do passado mês de Novembro. Os lesados foram atirados para o vasto mundo de desemprego sem mais nem menos.

Fonte: Club-k.net

Mais de dez funcionários atirados ao desemprego

Segundo apurou o Club K, junto de uma fonte desta empresa, os mesmos foram despedidos a bel-prazer do novo presidente do Conselho de Administração que pretende colocar, nos próximos tempos, pessoas próximos de si (familiares e amigos), promovendo desta forma o ‘nepotismo puro’ combatido pelo Presidente da República, João Lourenço.

 

A quando da despedida, Eugénio Bravo da Rosa garantiu aos ex-funcionários simplesmente os salários dos meses de Novembro e Dezembro.

 

“Está medida do novo PCA da Sodiam viola grosseiramente a Lei Geral de Trabalho uma vez que os mesmos devem ser indemnizados de acordo com a Lei”, disse um jurista especializado na matéria de conflito laboral.

 

Sabe-se que, pouco tempo após a despedida dos lesados, o Eugénio Bravo da Rosa indicou duas novas funcionárias inexperientes a trabalharem na área de contabilidade desta empresa pública da sua conveniência.

 

“Das vagas deixadas foram empregadas duas novas funcionárias inexperientes para área de Contabilidade”, denunciou a fonte, alegando que “uma delas é próxima do actual ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Azevedo”.

 

Além despedir os referidos funcionários, Eugénio Bravo da Rosa exonerou o responsável da área das finanças da empresa sem qualquer justificação. “A posição dura do actual presidente do Conselho de Administração faz-nos levantar suspeitos de que há caça às bruxas na Sodiam”, frisou a fonte.

Das vagas ainda por preencher, suponha-se que – como tem sido na prática – serão colocadas pessoas próximas a Eugénio Bravo da Rosa e dos administradores Fernando Teixeira da Fonseca Amaral e José das Neves Gonçalves Silva.