Luanda - Alguns efectivos da Polícia Nacional das várias hierarquias foram premiados pelo Cofre de Previdência da Polícia Nacional, no seu institucionalizado “Prémio Azul” que já vai na segunda edição. A gala de premiação desta segunda edição teve lugar na tarde desta quinta-feira, 14, na sala de conferências do Hotel HCTA ao Belas, Luanda.

Fonte: Perolas das Acacias

Foram convidados pela organização individualidades de vários estratos sociais com destaque para João Melo, Ministro da Comunicação Social, Bamuquina Zau, Secretário de Estado do Ministério do Interior, Secretário de Estado das Telecomunicações e Novas Tecnologias de Informação, representante do chefe estado-maior do exército, André Mingas Panda, Comandante Geral da Polícia Nacional, membros do conselho consultivo da Polícia Nacional, oficiais comissários, superiores, subalternos, subchefes, agentes, trabalhadores civis, patrocinadores e convidados.


Sob lema “motivar para servir” o evento ofereceu aos presentes vários momentos entre homenagem, mensagens de reconhecimento, entrega de prémios aos vencedores, minutos culturais (Música com Puto Português e Banda Movimento da Rádio Nacional de Angola e humor com o Cutingo) e o merecido lanche aos presentes.


No capítulo de homenagem a direcção do Cofre de Previdência do pessoal da Polícia Nacional contemplou o comissário geral reformado, Ambrósio de Lemos, antigo comandante-geral da Polícia Nacional.


Segundo a organização a homenagem daquele oficial comissário visou reconhecer os esforços por si empreendidos para o crescimento da actividade do cofre, nos treze anos que liderou a Polícia Nacional e simultaneamente a mesa da assembleia geral daquela organização mutualista do pessoal da Polícia.


Salienta ainda que é nestes anos de ambrósio de Lemos que o cofre desenvolveu maiores actividades, cresceu em termos de projectos, empreendimentos e pagamento de quotas por parte dos efectivos.


Tomando da palavra, Ambrósio de Lemos começou por agradecer a direcção do cofre, liderado pelo comissário, Luís Alexandre, por ter decidido homenageá-lo. “agradeço o reconhecimento pelo que fiz, durante o tempo que assumimos o comando geral da Polícia Nacional. O cofre não é uma estrutura orgânica da Polícia, pois, pertence aos efectivos da polícia. Teve uns momentos menos bons mas desde que a actual direcção o assumiu conheceu os melhores momentos de sua existência. É graças ao empenho desta direcção que dentre as muitas realizações surgiu o “prémio azul” que hoje testemunhamos. Hoje o cofre anda por si mesmo, tem capital próprio, empreende e os efectivos da corporação devem orgulhar-se dele, rematou Ambrósio de Lemos.


Para esta edição o júri informou que foram recepcionados trinta trabalhos das varias categorias que comportam o prémio e, finalmente, seleccionados seis que chegaram à final. Assim, na categoria de investigação científica venceram, o Inspector – Adilson Santos, Subinspector – Mateus da Silva, e António Nguxi, primeiro, segundo e terceiro classificados, respectivamente, ambos efectivos da Polícia Nacional que receberam, desta feita, os cheques no valor de 700.000.00, 1.000.000.00 e 1.300.000.00 respectivamente.


Quanto à literatura e artes, outra categoria, foram contemplados Francisco Neto, Antero Ekuikui e Joaquim Vindanga, igualmente, primeiro, segundo e terceiro classificados com igual premiação dos primeiros.


Duas categorias não foram premiadas por falta de trabalhados qualificados no entender do corpo de jurado, nomeadamente, segurança pública e administração pública.

 

COFRE DEMARCA-SE DE CONFLITOS DE TERRENO E LETARGIA NA ENTREGA DE CASAS


“Não estamos envolvidos em conflitos de terrenos, como se diz nalguma imprensa nem mesmo há letargia na entrega de imóveis aos nossos associados” defendeu-se, Luís Alexandre, Presidente do cofre de Previdência do pessoal da Polícia Nacional ao responder questionamento deste jornal sobre possíveis problemas com populares que reclamam perda de terreno em nome da instituição que dirige.


Falando à margem da gala do prémio azul o comissário disse também que “o cofre sempre pautou por uma atitude digna, responsável, dialogante e fundada nos marcos da lei. Os espaços onde temos infraestruturas são legais, cedidos pelas autoridades competentes e, por isso, não há razões de conflitos. Não correspondem a verdade as últimas informações a respeito”. Sublinhou.


Quanto à letargia na entrega de imóveis prontos há algum tempo como se veiculou nalguma imprensa, em Luanda, o comissário Luís Alexandre, foi sucinto na sua resposta. “Pedimos calma aos associados, legítimos e únicos proprietários das casas. Tal como aconteceu na vila azul, Luanda Sul, Viana, as outras casas que temos concluídas serão entregues dentro em breve. Estamos a organizar todo o processo administrativo para que tal aconteça e mais ou menos dias receberão.


É preciso não perder de vista que a actividade do cofre tem de ser rentabilizada para servir com rigor e continuamente os associados nas vá várias frentes em que estamos. As casas a entregar hoje têm de gerar outras para que mais associados possam beneficiar destes serviços. São estes detalhes que estamos a ultimar tão logo terminarmos isso iremos proceder a entrega das moradias.” Frisou o responsável.


De recordar que o cofre tem actividades no ramo de créditos para saúde, formação, habitação, seguro e desenvolve esta actividade exclusivamente para beneficiar os efectivos da Polícia Nacional que pagam quotas mensais.


A gala “prémio azul” é organizada anualmente e o corpo de júri que se encontra espalhado nos Comando Provinciais e Unidades de subordinação central anuncia a data de entrega dos trabalhos que são avaliados localmente e a consequente remessa à comissão efectiva que conta com notáveis nomes de policias e não só. Carmo Neto, Paulo de Almeida e membros seniores do Ministério da Cultura são alguns dos nomes do corpo de júri que avalia os aspectos regulamentares que os concorrentes devem observar.