Lisboa –  O esquadrão da Morte, órgão clandestino ao serviço da Polícia de Investigação angolana,  responsável  pela execução  de supostos marginais em Angola, adoptou  novos métodos de trabalho ao contrario da habitual  eliminação   física recorrendo armas de fogo. Segundo, uma investigação levada a cabo pelo Club-K, os casos de mortes mais recentes indicam   que este organismo optou por assassinar suspeitos recorrendo a  asfixia com um saco cobrindo a cabeça das vitimas até estas perderem a vida. Os cadáveres são depois forrados em saco preto e atirados nos bairros  periféricos de Luanda. 
 
*António Gonçalves
Fonte: Club-k.net
 
"O  cadáver foi deixado  embalado numa lona preta tendo ai ficado durante três dias"
 
Em vários relatórios, tem sido apresentado os nomes dos   oficias do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Ngola Kina e  Fernando Receado, como as patentes a quem os esquadrão da morte recebem as orientações superiores. Ambos operativos  são também objetos de denúncias de conduzirem interrogatórios com recurso a   tortura e a  outros métodos sádicos.
 
 
A sociedade tem apelado e chamado atenção   aos órgãos do ministério do interior tutelados por Ângelo de Barros Veiga Tavares, visto que estas praticas de assassinatos como medidas para acabar com os marginais, tem por outro lado tirado a vida de pessoas   inocentes. 
 
 
Segundo pesquisas,  tais ações,   tem se estendido também pelo interior do país com destaque para a Lunda-Norte, onde tem vários vários cadáveres de aparecido estendidos pelas ruas como se fossem cachorros de rua.
 
 
A exemplo disso,  no passado dia 14  de Novembro, populares da vila da Cafunfo, no município do Cuango, na Lunda-Norte, depararam-se com um cadáver, não identificado,  no perímetro do  aeródromo da cidade.  O  cadáver foi deixado  embalado numa lona preta tendo ai ficado durante três dias, sem nenhum pronunciamento da policia nacional nem de outras entidades locais.  
 
 
O corpo estava  a escassos  metros da Serviço de Proteção Civil e Bombeiros,  e mais próximo de uma das bombas de venda de combustível,  a 100/metros de duas escolas do cafunfo Sul.  “Por isso mesmo a polícia se estivessem a trabalhar,  já devia  ter identificado os autores pelas mortes selectivas que tem vindo a ocorrer na vila de Cafunfo.”, lamentou uma testemunha local.