Lisboa  - Aia-Eza Nacília Gomes da Silva, a Secretária de Estado Secretária de Estado do Orçamento e Investimento Público, tem sido objeto de preocupação por parte de entidades da  Polícia de Protecção de Individualidades Protocolares (UPIP), responsável pela sua escolta, por  quebrar involuntariamente   normas que a colocam distanciada dos  protocolos de  segurança. 

 

 

 

De acordo com apreciações, os agentes da UPIP tem manifestado que as vezes a dirigente  ausenta-se sem pontualizar a sua escolta, sobretudo, na hora do almoço,  quando se desloca para o seu apartamento no perímetro do  largo Serpa Pinto, na Ingombota. A maior  preocupação, segundo as apreciações, é que a mesma vai  a pé até a casa, colocando em risco a sua própria segurança pessoal. 

 

 

A ação da dirigente  é  entendida como  traços da sua simplicidade como pessoa.  No ministério das finanças por exemplo, ela geralmente dispensa o uso do elevador reservado  para o ministro e seus principais colaboradores optando por usar um outro destinado para os funcionários no geral. 

 

 

Para além de ser considerada como uma pessoal   “muito simples”, a secretaria de Estado Aia-Eza   da Silva tem a reputação de se ter tornado o cérebro pensante do ministério das finanças de Angola. Geralmente, o titular da pasta Archer Mangueira não toma decisões sobre o sector, sem antes ouvir o seu parecer. 

 

 

Os traços da sua simplicidade é também apreciado por altos quadros do regime como Manuel Nunes Júnior, responsável inicial pela sua projeção   institucional e seu antigo professor da Universidade Agostinho Neto.  Foi Nunes Júnior que a descobriu na faculdade de econômica e mais tarde levou-a para trabalhar na ENANA, quando ele era o  diretor geral. Depois rumou para a assessoria econômica da Presidência da República, e por conseguinte no ministério das finanças pelas mãos de Armando Manuel, seu ex- colega no palácio presidencial.