Lisboa –  O Chefe de Estado, João Gonçalves Lourenço retirou poderes que José Filomeno de Sousa dos Santos detinha como Presidente do Conselho de Administração do Fundo Soberano de Angola (FSDEA),  tendo este órgão ficado sob a supervisão da  Secretaria de Estado das finanças e tesouro,  Vera Esperança dos Santos Daves. Anteriormente o PCA do Fundo respondia ao Chefe do Executivo. 
 
Fonte: Club-k.net
 
Está proibido de assinar contratos  sem o aval  do PR
 

A medida governamental, surgiu no seguimento de uma recusa de “Zenú” dos Santos em apresentar por iniciativa própria,   um pedido de demissão, ao invés de ser exonerado nas circunstancias  em que ocorreu   o afastamento da sua irmã Isabel dos Santos,   da  Sonangol. Tendo se recusado a  renunciar o cargo, o filho do líder do MPLA,   viu-se esvaziado e doravante fica  proibido efectuar transações financeiras ou de   assinar contractos “milionários”  em nome do Fundo Soberano, sem a previa autorização da Presidência da República. 
 
 
As limitações a que  “Zenú”  está sujeito, é paralela a recente  decisão  do mesmo, em suspender “com efeito imediato” um programa de bolsa de Estudos que o Fundo Soberano iria  patrocinar aos  alunos   do  Projecto da Escola Superior Técnica de Hotelaria e Turismo de Benguela (ESTHTB). Oficialmente o  FSDEA  justifica que  decidiu suspender o Programa de Bolsas de Estudo, “até ao pleno atendimento aos padrões exigidos pela Lausanne Hospitality Consulting (LHC) e à conclusão das obras de construção da escola.”
 
 
Desde que assumiu a liderança do FSDEA,  José Filomeno de Sousa dos Santos tem sido fortemente contestado por gerir esta instituição distante da ética e dos padrões das boas praticas de gestão. É por via destas “praticas menos correctas”  que este filho de Eduardo dos Santos  acumulou  activos  á caminho de dois bilhões de dólares que estarão em seu nome e outros interesses em nome do seu testa-de-ferro,  Jean-Claude Bastos de Morais.
 
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