Lisboa – Um piloto da TAAG, Lourenço Manuel Gomes Neto “Lóló” que no passado dia 8 de Janeiro fazia o trajecto Luanda/Lisboa (Voo DT 651) provocou um acidente no momento da aterragem, deixando a aeronave há mais de 12 dias parada no aeroporto Humberto Delgado.

Fonte: Club-k.net

Autoridades angolanas  recusam se a fazer inquérito do acidente

De acordo com explicações o piloto terá efectuado uma aterragem forçada sem ter dado tempo do avião estatizar, causando incêndio no jogo de travões e danos nos flap. Ou seja, os pneus da aeronave rebentaram, e os travões aqueceram ao ponto no momento do parqueamento ter pegado fogo.

 

“Rebentou o pneu, e os travões aqueceram de tal forma que no parqueamento pegaram fogo. Ainda durante a aterragem o piloto acionou o reverse e pedaços de borracha do pneu rebentado foram parar ao motor”, explicou ao Club-K, uma fonte que acompanham o dossier.

 

Um mecânico português comunicou que o avião 777 terá ficar em Lisboa para ser reparado pela TAP, o que pode demorar de 2 a 3 semanas, uma vez que as autoridades aeroportuária portuguesa precisam de autorização da Boeing para mexer no avião. A TAAG, por sua vez esta a ser citado como tendo declarado que “não havia” e que se poderia “mexer” na aeronave mesmo sem autorização da Boeing.


Por outro lado, logo após ao incidente a TAAG despachou o piloto Lourenço Manuel Gomes Neto “Lóló” para um programa de refrescamento em Londres. O assunto esta a gerar fortes criticas, entre funcionários da TAAG, por entenderem que o referido piloto já não deveria estar a voar por ter passado do limite da idade. Lourenço Neto, esta com 64 anos de idade. A lei da aviação estabelece como idade de reforma os 60, podendo depois o piloto voar em regime contratual.

 

“Numa empresa normal seria o senhor ficar fora da escala ou seja toda tripulação ate averiguar as causas do incidente”, disse uma fonte na capital portuguesa.

 

Porém, fontes em Luanda, alegam que piloto Lourenço Manuel Gomes Neto tem beneficiado da abertura do gabinete de gestão tripulação. O mesmo é quem escolhe os voos que quer fazer sobretudo as de sexta-feira, a noite e sempre que o benfica joga para poder ir assistir a partida de futebol.

 

Na TAAG, os funcionários acreditam que se a aeronave estivesse nas mãos  de comandantes  da linha de João Rodrigues, Saul Jorge, Miguel Prata, Jorge Sopas, Américo Borges e outros não se registraria incidentes do género.

 

Logo após este incidente de Lisboa, uma outra aeronave (voo DT 652) que fazia o trajecto Lisboa – Luanda escapou de um incidente em que um motor deixou de funcionar no ar e outro desligou-se em terra, devido a problemas de manutenção. Caso esta falha ocorresse, horas antes do destino final, o avião teria caído em terra provocando varias vitimas dentre os quais o membro do BP do MPLA, Mário António, que esteve a viajar neste voo.

“Será que tinha que morrer pessoas, para as autoridades mandarem fazer um inquérito ”, questiona uma fonte que acompanha o assunto.