Lisboa – O Governador provincial de Cabinda, Eugénio Cesar Laborinho está a ser fortemente elogiado, em meios competentes e em outros que se entendem nas redes socias, por ter convidado, para integrar o executivo local, figuras outrora tidas como opositoras às politicas de hostilização do regime contra o enclave mais ao norte do país.

Fonte: Club-k.net

Dentre, os convidados para integrar o governo de Cesar Laborinho, esta o ex- padre Católico Jorge Casimiro Congo, nomeado para secretário provincial da Educação, Ciência e Tecnologia. Ao tempo da governação de José Eduardo dos Santos, o padre Congo foi varias vezes alvo de perseguição e emboscadas.

 

Outro destaque, na governação do novo governador de Cabinda é a nomeação da médica Maria Carlota Ngombe Victor Tati, como secretário provincial da Saúde.

 

Maria Carlota Ngombe Victor Tati, é esposa do antigo vigário-geral da Diocese de Cabinda e actual deputado independente indicado nas listas da UNITA. O ex-Padre Raul Tati, é a figura que em Janeiro de 2010, foi preso a mando do então executivo liderado por José Eduardo dos Santos, sob acusação de ser o autor dos atentados contra a selecção do Togo. Durante a prisão foi humilhado pelo regime, colocado a dormir no chão com urina e não permitiam que a família fosse visitá-lo inicialmente. Ficou um ano na cadeia tendo sido posto em liberdade após um recurso em que verificou-se que ele e o grupo que estava encarcerado nada tinham haver com o ataque provocado pela FLEC, ao jogadores.

 

Respeitante  as nomeações, um alto responsável da FLEC em paris, Osvaldo Franque Buela reagiu a medida considerando que “a nomeação do padre Congo pode ser um novo ponto de partida para a boa governança em Cabinda”, porque no seu ver “valorizar as figuras emblemáticas de Cabinda soa o início de uma nova era de paz e de democracia participativa na gestão do território .. parabéns Sr Governador...”