Lisboa – O aparecimento da antiga diretora do Banco de Poupança e Credito (BPC) para a região norte, Ilda Maria Elias Silva “Boneca”, no balcão central deste banco em Malanje deu azo a suspeitas de que a sua presença foi premeditada proceder a “queima de arquivos” que a comprometem no processo crime 167/17-C a que esta a ser julgada.

Fonte: Club-k.net

As suspeitas de eventual “queima de arquivos”, são baseadas pelo facto de a mesma ter la estado, em dias consecutivos, durante esta semana transportada na sua viatura matricula LD-85-24-GA. A primeira vez que deslocou-se, foi vista no gabinete do actual director da região norte Serafim Neves Caxuxo assinando documentos que no ver dos observadores “podem ser papeis que a comprometem”.

 

Ilda Maria Elias Silva “Boneca”, esta a ser jugada pelo Tribunal Provincial de Malanje no processo 167/17-C na qual recaem contra si acusações de peculato por ter supostamente comandando um esquema esquema de concessão de créditos a empresas na qual ela tinha interesses, e a outras, de conhecidos em troca de comissão, quando exercia o cargo de directora do BPC para região norte.

 

Nas audiências em Tribunal, tem havido interrogações sobre documentação que ela teria assinado para autorizar créditos as empresas ligadas a sua pessoa, razão pela qual, desde que apareceu a visitar o seu antigo local de trabalho (balcão central do BPC em Malanje), tem suscitado interrogações.

 

Na terça-feira desta semana, segundo uma fonte “A Doutora Boneca passou o dia todo no balcão central e mandou os técnicos localizarem documentos arquivados de levantamentos para a dona Antónia (uma testa de ferro sua) assinar e dar sumiço dos movimentos do dia do lançamento do crédito da empresa Afisa ficou fechada ao gabinete da dona Efigênia Assunção a gerente do balcão central”.

 

De acordo com as mesmas fontes, o aparecimento da antiga directora no balcão central do BPC, revela quebra com as regras internas de uma instituição financeira, uma vez que ela já não faz parte do banco e por sua vez não pode ter acesso a áreas restritas destinadas aos trabalhadores efectivos.

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