Luanda - Muito se escreve sobre António Agostinho Neto. A sua apetecível narrativa cobre latitudes grandiosas, e o facto de ser o Herói Nacional da Nação Angolana, torna-o a todo o momento numa figura incomensurável, e por isso, de indagações e estudos reiterados.
Fonte: Club-k.net
Neto encarava os grandes desafios da vida com bastante vigor e disciplina. A sua elevadíssima capacidade intelectual e de aprendizagem ajudaram-no rapidamente a transmitir pensamentos e atitudes de glória, já que era habilidoso no conhecimento e no domínio de matérias de política, arte e cultura, apesar de se ter formado em medicina, um ramo em que se sentia inteiramente fantástico.
"Sagrada Esperança", "Renúncia Impossível" e "Amanhecer", conhecida e prestigiada trilogia poética de Neto, arrebatou ao choro vários corações: "sou eu minha Mãe, a esperança somos nós, os teus filhos, partidos para uma fé que alimenta a vida..."
Quatro anos antes da sublevação contra o regime colonial português, a Amnistia Internacional proclamou António Agostinho Neto "o prisioneiro político do ano", atribuindo ao Herói Angolano o brio de ser uma das primeiras e raras individualidades definidas por esta organização.
No entanto, 1961 foi um ano fundamental para o Povo Angolano, pois não existiram dúvidas de que a luta armada de libertação em Angola, iniciada no dia 4 de Fevereiro, terá sido o acontecimento dominante naquele período. Aos 39 anos de idade, Neto, médico e poeta, tinha um currículo de prisões que prestigiavam o MPLA e todo o Povo Angolano, desejoso de ver o seu país em liberdade.
Neto triunfou seriamente ao proclamar a independência de Angola.
Em todo o mundo, enumeram-se quão poucos ilustres homens tocados por este benemérito dentro do seu próprio país e da causa pela qual debitam a sua valência de luta.
Mais informações... Vide: LUÍS PAULO, "Bê-à-Bâ de António Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos - Digníssimos da História Contemporânea de Angola".
Bem haja o reconhecimento e a promoção, a título póstumo, do Herói Nacional ao Grau Militar de General do Exército.
Atenciosamente,
Luís Paulo
