Luanda – Os hospitais são locais onde as pessoas doentes esperam ser bem atendidas e ser submetidas a tratamento que combata o mal ou os males de que padecem. É suposto que num hospital estão trabalhadores da saúde (médicos e enfermeiros nomeadamente) com total disponibilidade para salvar incondicionalmente vidas humanas. Mas não é isso que se tem notado ultimamente no hospital do Prenda.

Fonte: Club-k.net

Apesar do pouco esforço do Executivo angolano, nos últimos tempos, em humanizar o sector de saúde pública, ainda há técnicos que – a todo custo – querem descredibilizar este esforço como testemunho ontem (12 de Março) o Club-K, no hospital do Prenda.

Um enfermeiro identificado apenas por Farrapa, que presta seus conhecimentos na instituição de saúde acima citada, passa o seu tempo de trabalho a destratar e humilhar os pacientes que se encontram internados na área de ortopedia.

A triste situação se registou nesta data, por volta das 19 horas e alguns minutos, deixou indignado alguns pacientes (e seus familiares) que agora temem pelas suas vidas, uma vez que o comportamento deste aspirante a enfermeiro viola todas normas e regulamentos do Ministério da Saúde.

Fruto desta acção, pacientes há que já pensam em abandonar esta instituição por temerem que Farrapa os piores as enfermas que ainda padecem. “Ele exige aos familiares dos pacientes que se encontram internados nesta área a dar gasosa, caso contrário ele humilha-os verbalmente”, denunciou um dos pacientes.

O comportamento reprovável deste técnico de saúde desobedece as orientações dadas pela ministra de Saúde, Sílvia Lutucuta, aquando da sessão de abertura do XII Congresso Internacional dos Médicos em Angola. “Um técnico de saúde deve colocar, diariamente, na sua agenda, o espírito de humanização, com vista a melhorar o seu comportamento”.

Adiantou ser obrigação deste, preservar a vida humana e colocar os conhecimentos científicos e a tecnologia de saúde, com lealdade ao serviço do doente, reafirmando a necessidade de um maior tratamento humanizado aos pacientes que acorrem às unidades sanitárias.

Vale salientar que a prestação do serviço de saúde é universal. Todos os cidadãos angolanos, independentemente da sua condição social, têm direito a tratamento nos hospitais públicos. A Constituição da República de Angola estabelece que “o Estado promove e garante as medidas necessárias para assegurar a todos o direito à assistência médica e sanitária”.

Os que, pela natureza da sua actividade, têm de salvar vidas humanas devem cultivar o amor ao próximo. Um alto responsável do Ministério da Saúde disse certa vez que o profissional desse pelouro a funcionar em hospitais deve tratar o doente como se de seu familiar se tratasse.