Luanda - O antigo internacional angolano Abel Campos vaticinou hoje, em Luanda, a possibilidade da Selecção Nacional de futebol ter desempenho positivo e surpreender os adversários nos próximos compromissos em que está engajado.

Fonte: Sapo

Em reacção à derrota dos Palancas Negras, aos penaltes, por 6-7, diante da África do Sul, na abertura do torneio das quatro nações, que decorre na Zâmbia, inserido na primeira data Fifa do ano, o ex-extremo do Petro referiu à Angop que, apesar do resultado não ser dos melhores, há que ter em conta o carácter do torneio e a capacidade do adversário.

 

O evento, que serve de preparação da selecção nacional, vem em boa hora, na medida em que se aproveita a data Fifa para possibilitar uma preparação adequada e rodagem competitiva da equipa nacional, tendo em conta os próximos compromissos, disse.

 

Além de apelar aos órgãos de direito, em especial a FAF, para a criação das condições necessárias a um trabalho preparativo adequado da formação angolana, considerou que foram convocados os jogadores possíveis no momento e que deverão representar com dignidade o país.

 

Sobre o desafio de hoje, na Zâmbia, as equipas empataram a uma bola nos 90 minutos regulamentares, com golos de Djalma, aos 32', e Lebo Mothiba (51'), e na transformação de grandes penalidades ambas converteram os primeiros cinco, o que levou a uma segunda série, na qual o adversário foi mais feliz.

 

Afonso Abel de Campos, por sinal pai do futebolista Djalma, que actua na Grécia, nascido aos 4 de Maio de 1962, destacou-se com a camisa do Petro de Luanda, onde jogou entre 1982 e 1988, quando despertou o interesse do Benfica (Portugal).

Representou a formação benfiquista entre 1988 e 1990, antes de se transferir para o Estrela da Amadora. Ainda teve passagens por Braga, Benfica CB, Gelora Dewata e Alverca, até se aposentar em 1998, enquanto defendia o PSIS Semarang da Indonésia. Também passou pela selecção angolana de futebol.