Lisboa - Dilma Katiuska Pires Esteves, recentemente exonerada (despacho 190/2018 que o Club-K teve acesso) do cargo de Secretária   do gabinete do embaixador, em Lisboa  manifestou indisponibilidade de regressar ao país a pretexto de que sempre viveu  em Portugal onde tem a família.

Fonte: Club-k.net

Alega que tem toda família em Portugal 

Nascida em Abril de 1980, Dilma Esteves vive em Portugal há mais de 20 anos, depois de ter vivido em Benguela e em Luanda (Bairro Operário). Foi admitida como estagiaria do sector cultural da embaixada em Portugal em Julho de 2003 logo após a conclusão da licenciatura em estudos africanos pela Universidade Técnica de Lisboa.

 

Assunção dos Anjos a data embaixador em Lisboa,  fez dela sua assistente técnica, porém seria com o então embaixador José Marcos Barricas que a ajudou a se tornar efectiva do Ministério das relações exteriores,  e a promoveu,  a 24 de Dezembro de 2010, como  “Adida Administrativa junto do gabinete do embaixador”, uma função inexistente no organograma do quadro diplomático. Alega-se que foi uma promoção para que pudesse beneficiar de residência, viatura   e outras regalias que os funcionários de recrutamento local não têm por ser exclusivo dos funcionários que vêm de Angola, e que o Estado assume todas as despesas.

 

Na sequencia de pedidos que levou em conta o facto de ter a família (esposo e filhos) em Portugal, o MIREX aceitou, mais tarde,  que ela fique em Lisboa como quadro de recrutamento local a trabalhar num “desk” de assessoria que a embaixada de Angola, em Portugal acolhe.

 

Conselheiro de imprensa exonerado

 

O Conselheiro de Imprensa da embaixada,  em Lisboa, Estêvão Alberto foi também exonerado do cargo tendo se disponibilizado em se transferir para Londres como quadro de recrutamento local, depois de ver chumbado um pedido, ao  Ministro Manuel Augusto para se tornar efectivo do Ministério das relações exteriores. Antes de ser nomeado porta-voz da embaixada esteve em Londres onde se formou. Foi levado a Lisboa, a convite de Evaristo António José, o Conselheiro Económico,  em Lisboa que já esteve em Londres e em New York.

 

De realçar que recentemente muitos quadros do top da diplomacia angolana mostraram resistência ao aviso de regressarem ao país, tendo muito deles invocado motivos de saúde para se manterem mais algum tempo no exterior. Em reação o gabinete presidencial orientou para que lhes fosse tratado junta médica para os ajudar depois de ficarem exonerados.