Cuanza Norte - Saídas e entradas de Gestores neste órgão, uns mais-ou-menos e outros péssimos, mais ate agora deparamo-nos com uma péssima Liderança e Gestão. A forma de dirigir substancia-se bastante no Eu. Uma das frases mais usual até agora “Eu sou o Director e eu é que decido”. Um dos grandes problemas vivenciados até agora, assenta-se no poder de decisão, actualmente em tudo está a presença do Director para poder decidir, o mesmo tem procurado assumir todo o trabalho da Direcção, não da oportunidade de decisão até mesmo aos chefes que compõem o conselho de Direcção. Tenta colher as opiniões das pessoas simplesmente por hipocrisia, porque as mesmas a posterior não são levadas em conta.

Fonte: Club-k.net

As faltas de respeito e a desvalorização daqueles que possuem patentes baixas têm sido constantes, valendo-se da patente e do cargo, proferindo temos ameaçadores e arrogantes. Em muito dos casos tem tentado criar mau ambiente laboral. Para dizer que até os funcionários que ostentam as patentes de Superintendente Chefe, não são valorizados e respeitados, o poder de opinião e de decisão para estes foram todos ofuscados. Para dizer também, pelo facto de não ir com a cara de um dos super-chefes que fazia e muito bem a tramitação da documentação para Luanda, procurou substitui-lo por um outro colega de sua simpatia. A bajulação exercida por certos chefes tem contribuído bastante nas faltas de respeito e abuso do poder, principalmente nesta fase em que se fala bastante das nomeações.

Actualmente temos vistos também efectivos deste órgão a fazerem trabalho da Polícia da Ordem Pública e do SIC, têm sido escalados para fazerem patrulhamento a partir das zero horas junto com o Comando Municipal da Polícia, na esperança de poderem apanhar os delinquentes. É só para dizer que cada órgão tem as suas atribuições a cumprir, e os efectivos deste órgão não estão preparados para este tipo de tarefas. Se por ventura um deles venha a morrer por ser agredido ou mesmo baleado por um marginal, que argumentos a Direcção terá para justificar a presença dele naquele local e hora, uma vez que actividade do mesmo não é aquela?

Deveriam preocupar-se em solucionar o problema dos passaportes que não estão a ser emitidos, ou mesmo pedir o contributo das outras forças para vos ajudar também neste dilema, porque os cidadãos gastaram os seus dinheiros e os seus direitos não estão a ser respeitados.

Todos podemos ser chamados de Policia ou Militar, mas cada um tem as suas próprias atribuições e formações necessárias para exercer tal actividade, devemos fazer separação das coisas, para capturar pessoas/marginais é trabalho do SIC e da Policia da Ordem Pública, para a questão de Incêndios, catástrofes naturais etc., é os bombeiros, para as Comarcas é os efectivos das comarcas. Para actividades colaborativas é necessário calcular os riscos, para poder seleccionar órgãos próprios, para busca e captura de criminoso, não vamos seleccionar os efectivos do SME, há não ser se queremos comprar tantos caixões e deixar tanta família de luto.

Para o efectivo do SME não é necessária muita prática militarizada, porque para emitir um passaporte, cartão de residência é necessário dominar os equipamentos tecnológicos, razão pela qual este órgão não evolui, simplesmente porque perdem muito tempo em questões militarizadas. O elo que tem contribuindo bastante no envio dos efectivos deste órgão para este tipo de actividade é o próprio Director, visto que o mesmo tem o prazer de acatar tudo que lhe é dito, de formas a continuar ter boas relações com o seu Delegado, os efectivos vão sofrendo dia após dia.

Angola precisa de verdadeiros Lideres e não pessoas que acatam ordens, não estamos em fase de guerra, precisa-se fazer sentir o papel de um verdadeiro Gestor e Líder, e não de bajuladores que querem permanecer nos cargos. O mais estranho é que estes não conseguem levar as preocupações relacionadas as promoções dos efectivos, limitam-se apenas a punir e sancionar os mesmos, ultimamente as propostas de punições são as mais fáceis de serem feitas.

Actualmente uma das efectivas deste órgão foi punida por quinze dias, por excesso de álcool no local de serviço, pena a ser cumprida no Serviço Penitenciário, mais de realçar que está funcionária não o faz por acaso, mas sim que ela é doente tendo em conta os problemas vividos na infância o que tem transtornado a sua personalidade, ao invés da direcção o ajudar, simplesmente limita-se a prender, com a eventualidade de mostrar rigor. Os processos

disciplinares passaram a ser as promoções dos efectivos, hoje está Direcção preocupa-se mais em encontrar maneiras de castigar os funcionários, quando se trata de coisas boas os efectivos são esquecidos, mais quando são péssimas procuram encontram os funcionários mesmo que estejam doente ou de ferias.

O sector dos Recursos Humanos é outra ala péssima desta direcção, que nada tem feito para o desenvolvimento dos efectivos e do trabalho em particular. O RH, preocupa-se mais em aplicar faltais duque em formar e criar actividades que garantem o interesse pelo trabalho. Hoje verifica-se que as pessoas só vão ao serviço por causa do salário, simplesmente porque o serviço não oferece nada de melhor. Estar fora da Direcção é a melhor forma de evitar um processo disciplinar, razão pela qual as transferências foram canceladas com o propósito de encher todo mundo com processos.

Não são promovidos e ainda são punidos e obrigados a fazer trabalhos de alto risco, porque a Direcção está mais preocupado em mater a sua imagem com o Comandante, o resto que se lixe. Procurem formar Lideres e não Directores.

Aquartelamento: Acção de aquartelar, de alojar-se em quartel. Estes funcionários estariam a cumprir os seus 15 dias no respectivo órgão e não em uma Unidade Prisional.


Que prevaleça as Leis e o fim das injustiças laborais e o abuso do poder.

Estamos convosco.

* Funcionarios