Mbanza Kongo - A ausência de dependências bancárias nos municípios do Cuimba, Tomboco e Nóqui, província do Zaire, tem dificultado o pagamento de salários dos professores colocados nessas localidades, concluiu hoje, sábado, em Mbanza Kongo, o núcleo local do Sindicato Nacional dos Professores (Sinprof).

Fonte: Angop
Governador do Zaire.jpg - 56.67 KBA conclusão saiu de um encontro que esta instituição sindical manteve com os seus membros e que serviu para avaliar o grau de cumprimento das reivindicações apresentadas ao Ministério de tutela.

De acordo com o secretário provincial do Sinprof, Mambuene Ernesto António, que falava à Angop, os seus associados nos municípios do Cuimba, Tomboco e Nóqui são obrigados, mensalmente, a deslocarem-se até à cidade de Mbanza Kongo para procederem ao levantamento dos seus ordenados.

Avançou que os membros esperam endereçar, nos próximos dias, cartas de pedido às instâncias bancárias do país a sugerir a abertura dos seus serviços nos municípios em falta.

“Os professores nestes municípios, são obrigados a ausentarem-se dois ou três dias às aulas, porque devem percorrer centenas de quilómetros para efectuar as suas transacções bancárias”, lamentou.

Por outro lado, o responsável disse ser sugestão dos filiados a descentralização do processo de pagamento dos salários para várias dependências bancárias, ao invés de dependerem apenas do Banco de Poupança e Crédito (BPC).

O encontro contou com a participação de cerca de 300 professores. Apenas os municípios de Mbanza Kongo, Soyo e Nzeto dispõem de bancos comerciais.