Luanda - A dívida acumulada da Transportadora de Cargas, Operadora de Terminais e Transitário (Unicargas) atingiu até agora nove biliões de kwanzas, segundo o seu presidente, Celso Rosa. Devido ao aumento das dívidas contraídas no passado pela Unicargas, a empresa tem dificuldades em cobrir as despesas com o pessoal.

Fonte: Angop
Em declarações à imprensa, nesta sexta-feira, na reunião de balanço dos seis meses de gestão do conselho de administração da Unicargas, Celso Rosas referiu que vai trabalhar para aumentar os níveis de produção e produtividade, visando aumentar as receitas da empresa.

Neste seis meses de gestão da nova administração, foram arrecadados dois biliões e 200 milhões de kwanzas, com o transporte de 300 mil toneladas de mercadorias diversas, a partir do terminal polivalente do Porto de Luanda, para vários pontos do País.

Um total de 48 navios foram operados, com a realização de cinco mil e 800 viagens, tendo atingido um índice de operatividade de 86% de operatividade.

Sem avançar dados comparativos, Celso Rosa disse que aos poucos a empresa está a reduzir os resultados negativos acumulados nos exercícios anteriores, histórico que está permitir elaborar a estratégia para novas actuações ao longo do segundo semestre deste ano e perspectivas para 2019.

“Este ano, eventualmente, poderemos registar ainda resultados negativos, mas muito menos em relação ao ano de 2017, o que permite dizer que, aumentaremos a nossa produção em todos os domínios e níveis”, assegurou.

Em relação as reformas em curso, apontou a realização de alguns reinvestimentos quer a nível do terminal polivalente do Porto de Luanda sob gestão da Unicargas, quer a nível da aquisição de uma frota de camiões, para que a empresa possa apresentar resultados positivos.

Por outro lado, Celso Rosa negou a notícia veiculada por alguns órgãos de comunicação social segundo a qual, a Unicargas consta da lista das empresas públicas que serão privatizadas, através da Bolsa da Dívida de Valores de Angola (Bodiva).

A Unicargas existe há 30 anos e conta com 733 funcionários distribuídos nas províncias de Luanda, Benguela, Cabinda e Moxico.