EUA - Uma  conhecida televisão estrangeira, de um dos países de expressão  inglesa, realiza brevemente, um debate sobre a situação política eleitoral em Angola.

Fonte: Club-k.net

ImageO debate que contará com a participação directa do publico de diversos países do mundo será animado com temas relacionados  a experiência das eleições  de 1992, influência das ultimas eleições realizadas no Zimbábue fazendo o paralelismo a realidade angolana, e sobre cenários de prováveis ataques xenófobos, semelhantes ao que acontece ultimamente  na vizinha África do Sul. 

Participarão no debate como oradores, personalidades angolanas residentes na diáspora, com destaque ao Secretario para Relações Externas da UNITA  Jardo Muekalia presentemente em Washington, o Secretario Geral do Clube dos angolanos no exterior  José Gama baseado na África do Sul, o Director do Instituto de Desenvolvimento e Democracia na África do Sul Alfredo Kakunda e um representante do governo  instalado numa das antenas diplomáticas. Os oradores que  se encontram localizados em paises diferentes falarão, por via satélite, a partir dos estúdios locais da televisão responsável pela iniciativa.

Reagindo ao tema, em causa, Pedro Veloso um destacado activista civíco da diáspora na Holanda  pensa que “O facto de uma TV estrangeira interessar-se pelo tema "eleições angolanas" mostra a importância estratégica da estabilidade política em Angola. Ou seja, uma Angola instável pode ter muitos maus efeitos na região austral e não só.” De acordo com Veloso “Angola também é um país para onde muitos estrangeiros emigram em massa, o que pode significar dizer que se economicamente seguimos mal, o que aconteceu na África do Sul pode não estar longe de acontecer.”

Avelino A. Kalunda outro  angolano baseado na Europa pensa ao contrario, para ele   “A comunidade internacional está pouco se marimbando conosco” por isso entende que “Temos que ganhar consciência, nós mesmos, Na minha opinião,  o que  interessava era os Angolanos tomarem nota do que se passa. Quando se fazem debates de sociedades nestes países, eles não esperam aprovação externa.”

“A luz do que se passa no Zimbabwe e mais recentemente na África do Sul, e atendendo as similaridades destes acontecimentos dramáticos e contagiosos naqueles dois países irmãos, seria oportuno que este debate fosse  realizado no nosso país e não no estrangeiro” conclui.

Em data oportuna será avançada  o nome da cadeia televisiva e data do debate dpara que o publico interessado possa participar.

*Rosario Neto 

Fonte: Club-k.net