Luanda - A semelhança da eleição histórica do 44º presidente dos Estados Unidos da América, Barack Hussein Obama, há toda uma necessidade do surgimento de novas figuras na ribalta da política angolana e que proporcionem uma nova visão. Que não tenham apenas ideias que mais parecem querer fomentar polémica, para tal como numa peça de teatro, representar o protagonista atraindo para si toda a atenção, não. Há toda uma urgência e necessidade de vermos uma oposição firme, com os pés bem assentes nos seus ideais. Que esteja de facto a seguir o movimento histórico dos actos e cenas contidas na politica angolana.


Oposição: Não será melhor concertarem as ideias, unirem-se para se fortificarem

A leitura foi sempre desde os primordios do mundo um meio de elevada importância para o desenvolvimento da estrutura mental de um indivíduo, consequentemente de um país, e certamente continuará a sê-lo até ao julgamento final de cada um de nós. (Se é que existirá). Neste momento em que evidências o processo de aquisição de informação, saiba que deixas-me satisfeito caro leitor.


Enquanto um jovem que pretende se transformar numa das peças fundamentais para o desenvolvimento do país, tenho engendrado todo esforço no sentido de com escassos recursos adquirir toda matéria que me permita conhecer os diversos projectos do Governo e a acção dos partidos políticos que formam a “oposição” na nossa “nação”.


Se por um lado, vê-se alguma melhoria no país, por outro, ainda notam-se muitas irregularidades e desigualidades entre nós. Após fazer muitas análises concluí que existem como até é óbvio, culpados, e no caso concreto culpabilizo a “oposição” angolana, porque na realidade não se opõe a nada e a ninguém daí a razão das aspas. Para a abordagem deste assunto, claro está que a sociedade civil também tem meia culpa, mas neste texto o ângulo de abordagem eleito esta ligado particularmente aos partidos da oposição como factor de desenvolvimento social.


De acordo com o dicionário wikipédia, posto a nossa disposição na internet oposição é o acto ou efeito de opor ou colocar contra de algo ou alguém. Logo a partir do momento em que um determinado número de individuos se predispõe criar um partido político, enquanto este não estiver no poder, é visto como oponente. Normalmente diz-se que quem está de fora vê melhor o jogo. Pese embora acho ser muito subjectivo em função do contexto, os partidos políticos devem agir de forma a dignificar o seu nome e praticar actos que orgulhem a população em geral. Têm de direccionar as suas acções para aquilo que são realmente os objectivos que norteam os seus ideiais. Não podem perder-se em meros cultos de personalidade ou seguidismos desnecessários.


Precisamos ter uma oposição no real sentido da palavra, não aquela que só identifica pontos criticos e precipitadamente fazer as abordagens mais erradas possíveis, não. Precisamos de uma oposição forte e que trabalhe no sentido de fazer as coisas acontecerem e não participar simplesmente dos acontecimentos. Só assim veremos mudanças substanciais nos mais variados sectores do país. Até porque os principes gostam de ser auxiliados, mas nunca ultrapassados.


Até ao momento, as acções da oposição são recheadas de muita ineficácia. Como consequência jamais conquistam credibilidade por parte daquele que no final de tudo é a sua principal força e por quem trabalham, o povo. Repensem as vossas acções.
A semelhança da eleição histórica do 44º presidente dos Estados Unidos da América, Barack Hussein Obama, há toda uma necessidade do surgimento de novas figuras na ribalta da política angolana e que proporcionem uma nova visão. Que não tenham apenas ideias que mais parecem querer fomentar polémica, para tal como numa peça de teatro, representar o protagonista atraindo para si toda a atenção, não. Há toda uma urgência e necessidade de vermos uma oposição firme, com os pés bem assentes nos seus ideais. Que esteja de facto a seguir o movimento histórico dos actos e cenas contidas na politica angolana.


Enquanto continuarmos a ter no país partidos em que abunda a incopetência, amiguismo, familiarismo e outros ismos, jamais estes se vão transformar num factor de desenvolvimento social, numa solução, uma luz no fundo do túnel, jamais.


Como cantou um jovem angolano que de certeza faz falta a muitos partidos repartidos já partidos pelo território nacional “haja mudança de mentalidade”.


Para terminar a minha reflexão, suas “excelências” presidentes dos partidos políticos da “oposição” não será melhor concertarem as ideias, unirem-se para se fortificarem e acabar de uma vez por todas com a fraqueza visível nas vossas acções e intervenções recheadas de frases feitas e pensamentos medíocres para contribuir eficazmente em prol do desenvolvimento social do país e consequentemente dos seus cidadãos?

 

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* Felisberto Filipe
Fonte:
http://www.filomelart2009.blogspot.com/