Paris - A descrição da morte de Jonas Malheiro savimbi pelo general das Forças Armadas Angolanas, Geral Sachipendo Nunda retranscrito desde o Semanário Angolense reflete muito a desejar e é simplesmente pura propaganda e especulação mas também não passa por um acto de bajulação.

ImageNão sendo especialista em qualquer ramo militar mas a narração do general talvez sofreu uma influência narrativa, pois trata-se duma mensagem retransmitida. Se os verdadeiros narradores (de quém o nosso general ouviu) desta cronometragem sobre o massacre sofrido pelo savimbi não possuem sensos e se presenciaram ou mesmo foram activos participantes, então um general de um exercito politizado deveria ter uma noção sobre a deontologia militar, porque mesmo com qualquer qualidade que lhe for conotado pelo governo, Savimbi foi uma personagem dura e bruta, que não deveria berrar ou lançar tais gritos infantis ‘’Não atirem, não me matem’’ O governo sempre apresentou-nos um Savimbi bárbaro, sem coração mas áqui apresenta-se um medroso. Isto exige refflexão!

 

Caso que o nosso general não participara a esse acontecimento da última hora da vida de Savimbi, acredita-se que colecionou informações especulativas emvez de transmitir uma informação pesquisada. Para além da debilidade que o general apresenta na exposição desta informação, deveria ter-se em conta a sua especialialidade nos assuntos militares; no que concerne a divulgação da informação que se classifica como ‘’top secret do governo’’. Baseando-se de facto que a informação será obtida pela UNITA como convite a explicadura pública. Assim a Unita é chamada a não esconder-se ou guardar o que foi-se considerado como segredo do estado ou do partido, tanto aos uns como aos outros.

 

Outra questão que o general não apercebeu-se que uma vez divulgada de forma explicativa, a informação sobre a morte de Savimbi deve-se também esclarecer aos angolanos a misteriosa morte de general DEMBO, quase na mesma altura e nas circunstâncias escuras.

 

Do ponto de vista militar sabe-se que não se mata um soldado capturado vivo e que não oferece resistência e sobretudo que oferece o sinal de abandono (mãos ou bandeirinha branca levantadas). Assim a Unita defendeu-se sempre dizendo que Savimbi foi assassinado. Agora depois do dramático relato do general pergunta-se: Foi o Savimbi assassinado ou tombou resistindo? Os que tiveram a possibilidade de ver de perto o corpo do Savimbi mesmo os que viram claras imagens podem comprovar que a ferida no pescoço prova que a bala provenia da posição que indica que foi-se atirado do alto. Talvez fosse do próprio Savimbi ou da pessoa que estava numa montanha ou numa árvore ou talvez que subisse numa coisa para elevar-se mais que Savimbi. Savimbi foi enterrado urgentemente para colmatar muitos secretos, cubrir muitas informações e segredos. Uma vez que foi capturado porquê não se deu a possibilidade de julgamento publico?

 

E se Savimbi foi realmente massacrado como relatou o nosso bravo general, então dê-se a possibilidade a familia de abrir um processo contra os assassinos.

 

Ainda há muitas perguntas para responder!

 

Fonte: http://kinzinzi.blogspot.com