Lisboa – Estão a dar como certas, as estimativas de “intelligence” que indicam que os exorbitantes preços praticados pelos hotéis em Luanda podem desencorajar turistas e adeptos que desejam assistir o campeonato Africano das Nações (CAN), que o país acolhe em 2010.


Fonte: Club-k.net

Preços dos hotéis em Luanda
pode   desencorajar turistas para o CAN

O sinal mais visível e recente foi dado  durante um encontro com altos dirigentes desportivos africanos, realizado,  terça  feira (08),  cidade do Cairo em que os presentes apreciaram inquietações decorrente aos preparativos do CAN 2010 em Angola. Justino Fernandes  o chefe da delegação angolana  foi questionado sobre  as facilidades para  aquisição de vistos de viagem  e a questão dos altos preços praticados pelos  hotéis em Angola.


Justino Fernandes que é o director Geral do Comité Organizador da prova (COCAN2010) deixou Quinta Feira a cidade do Cairo e trás em carteira as preocupações a canalizar as autoridades angolanas. De entre, a solução para questão dos hotéis o mesmo apresenta ter uma proposta já definida na qual o Estado contribui com certa percentagem nas despesas hoteleiras a quando a realização do evento desportivo.


Os preços dos hotéis em Luanda subiram nos últimos meses. A diária de  um quarto no hotel tropico subiu de USD 370 para USD 450. Os alimentos e bebidas são também caros. Os clientes optam agora por comprar garrafa de água mineral (Kz 150 ), nas cantinas dos malianos, ao invés de comprar no hotel que pode ser 10 vezes mais caras. Por exemplo, uma coca-cola na rua custa Kz 70 que corresponde a 1 dólar americano ao passo que no hotel meridien a mesma gasosa custa Kz 600 (equivale a cerca de 7 dolares).


Os exorbitantes preços dos hotéis em Angola levou com que Luanda fosse, em Junho do corrente ano, classificada por uma empresa britânica “ECA international” como a cidade mais cara do Mundo.  Um apartamento decente, com água e luz, em luanda, pode ser arrendado a partir de 15 mil dólares mensais. Na alimentação, uma refeição básica pode custar 100 dólares e o queijo europeu, por exemplo, vende-se a 15 dólares a unidade, segundo pesquisa feita por esta empresa.


Respeitante a questão dos vistos, o executivo do COCAN chegou a apreciar, este ano em Abril,  propostas feitas pelas autoridades africanas que sugeria  um visto temporário para a altura do CAN emitido pelos países da SADC e que podiam valer nos respectivos territórios.


O COCAN é coordenado pelo Presidente da Assembleia, Fernando da Piedade Dias dos Santos, e integra os directores geral, executivo, técnico desportivo e de operações gerais, nomeadamente Justino Fernandes, António Mangueira, Fernando Rui Costa e João Andrade.