Bruxelas - Os angolanos e as nações em geral, esperavam com muita espectativa a abertura do primeiro jogo do campeonato Africano das Nações organizado pela primeira vez à Angola, com uma oferta bem segura.

Fonte: MPDA


Angola, como organizadora da Copa de África das Nações, foi-lhe dada as possibilidades de poder conseguir melhores resultados logo no início do Campeonato, com um adversário pouco estimado em relação ao seu aliado Malawi frente à Algéria.

 

Obviamente, todos angolanos através o mundo ligaram os seus ecrãos antes da hora a espera impacientemente do primeiro pontapé de saída entre Angola – Mali. No início do jogo, a raíva parece atingir todos angolanos sem excepção. Nem só, mas a timidade e a vergonha nas vistas de José Eduardo dos Santos, parecia cada vez mais insuportável. 


Isto é, graças a Deus alguns minutos após, os palancas libertaram-se do feitiço maliano, até aos oitenta minutos do jogo, a nossa equipa ganhava por 4-0 e o seu adversário, apesar de tudo, procurava sempre complicar o jogo, surprendindo os nossos jogadores que bailavam o Kizomba sem rítmo. Mas noutra faixada do podium, as cámas não deixavam apontar-se  a direcção do staff presidencial, onde Ana Paula, ex-primeira dama do país, matava-se cheio de alegria.


De facto, o primeiro golo marcado pelo Mali, não foi sentido de forma nenhuma, mas o mais grave aconteceu, quando a equipa adversa retorquiou os palancas por 4-2, os espectadores angolanos comessaram notar a fraqueza e a composição estranha da nossa equipa, com apenas três profissionais no terreno. Mas a parte adversa não minimizou a força do adversário utilizando quase, todos os seus profissionais com o objectivo de ganhar este primeiro jogo.


Os nossos jogadores actuaram com cominsolas do Dubai apertadas, sem qualidade e com a bandeira do MPLA que faz comprometer a imagem do grande parceiro produtor do petróleo e diamante no continente africano.

No entanto, a nossa equipa parecia cada vez mais pateta, nem conseguia controlar mais o jogo e o seleccionador dos palancas não encontra explicação para o sucedido, afirmando que "andámos com asinhas nas costas", apesar das recomendações no sentido de retera bola, passá-la "de pé para pé".

Os malianos enfim conseguiram aproveitar a fraqueza, igualando por 4-4 quase nos últimos dois minutos do fim do jogo.


Conclusão:


Os virus da má governação e da corrupção, são bem vistos de acordo a forma em que são tratados os assuntos inerentes a nação angolana. Além disso, no nosso país (Angola), as coisas não funcionam como devem ser, ao invés de quem merece, vai quem tem mãe na cozinha. Isto é, tudo é regulado metodicamente, ditado e executado pela hierarquia dos corruptos de Luanda, sem qualquer experiência ligada a responsabilidade atribuida. profissão


A hierarquia, não sabe diferenciar entre a política e o desporto ou entre o ferro e a madeira, tudo não passa duma manobra corrupta no nosso país. A equipa que actuou nesta primeira mão da competição internacional, não corresponde a realidade de Angola. 


Não há diferênça entre aquilo que se passe na política, na sociedade, na Igreja e no desporto. Tudo para o MPLA, é farinha do mesmo saco. Como possível numa competição internacional como a CAN, José Eduardo dos Santos, utiliza as suas fotos para fazer a sua campanhâ eleitoral. Desde quando, viram a foto do presidente da república seja esta de bananas ou não?  


Na realidade, as mudanças que devem operar no nosso país têm que ser discutidos abertamente e livremente. Os erros cometidos pelos treinadores da nossa equipa nacional, não são falhas tecnícas uma vez que esses têm de submeter-se com as regras dos governantes e não dos profissionais. Nem só, mas todo qualquer evento organizado no nosso país, seja ele público ou não, os interesses do partidários são mais válidos que nunca. Quer vergonha à Angola e os seus filhos... compreendem fazer política e conservar o bem público.

Jogo disputado no Estádio Nacional 11 de Novembro, em Luanda.  
  
    Angola - Mali, 4-4.  
  
    Ao intervalo: 2-0.  
  
    Marcadores:  
  
    1-0, Flávio, 37 minutos.  
  
    2-0, Flávio, 42.  
  
    3-0, Gilberto, 67 (grande penalidade).  
  
    4-0, Manucho, 74 (grande penalidade).  
  
    4-1, Keita, 79.  
  
    4-2, Kanoute, 88.  
  
    4-3, Keita, 93.  
  
    4-4, Yattabaré, 94.  
  
  
    Equipas:   
  
    - Angola: Carlos Fernandes, Rui Marques, Kali, Zuela, Mabina, Gilberto (Enoque, 82), Chara, Stélvio, Dede (Djalma, 25), Flávio (Cabungula, 84) e Manucho.  
  
    - Mali: Sibidé, Berthé, Diamoutne, Soumaré, Tamboura, Diarra, Bakaye Traoré (Fane, 57), Mahamane Traoré, Bagayoko (Yattabare, 75), Maiga (Keita, 35) e Kanouté.  
  
    Árbitro: Essam Abdel Fatah (Egipto).  
  
    Acção disciplinar: cartão amarelo para Stélvio (45), Soumaré (45+1), Chara (62), Mahamane Traoré (72), Keita (73) e Diarra (76). 

MPDA