Isolou praticamente o município de Cubal, o local de maior impacto, 100 km a Leste de Benguela, segundo os correspondentes locas da Rádio Nacional de Angola (RNA).

Mas, afirmou o coordenador nacional do sistema de protecção civil, general Eugénio Laborinho, entrevistado ao princípio da tarde, não houve ainda morte a deplorar e a situação «está sob controlo».

O mesmo responsável atribuiu o carácter menos dramático do balanço actual, comparado ao registado há semanas atrás, ao «pronto funcionamento do sistema de alerta».

«Se não houve mortos é devido ao problema de funcionamento do sistema de alerta. O sistema de alerta funcionou e houve acção de emergência para deslocação urgente das populações para áreas mais seguras onde foram acomodadas rapidamente pela autoridade municipal e a comissão municipal de protecção civil», prosseguiu.

Acrescentou que uma comitiva do governo provincial de Benguela já se dirigia para Cubal com vista a «chefiar todos os socorros  e  fazer a melhor avaliação da situação in situ».

De acordo com as suas informações, a velha ponte que liga Benguela a Cubal não desabou. Houve, sim, submersão da passagem hidráulica desta infra-estrutura pela carga diluviana.

«Soubemos que a empresa Conderil já está a fazer intervenções no local e pensamos que nas próximas horas, segundo a informação do governo provincial, a situação fica normalizada», completou Laborinho.

Lamentou, no entanto, o mau hábito das populações persistirem em habitar as zonas ribeirinhas, situação que origina amiúde as tragédias.

Fonte: Apostolado