Lisboa – O Administrador Municipal de Cacuaco, Auzílio Martins Jacob "Manjo", e igualmente Presidente do MONAA, colocou à disposição do Gabinete de Ação Psicológica e Informação da Casa Militar do PR o Movimento Nacional Angola Avante (MONAA), uma ONG por si fundada em junho de 2018, meses depois de João Lourenço ter chegado ao poder.

Fonte: Club-k.net

Regime anuncia 153 bilhões de kwanzas para a diáspora, e outros.

O Movimento Nacional Angola Avante (MONAA) começou a defender a continuidade de João Lourenço no poder após sua recondução à presidência em agosto de 2022. Um ano antes, ou seja, em fevereiro de 2021, avançou com os trabalhos sobre os feitos de João Lourenço, despachando uma delegação chefiada pelo seu Secretário-Geral, Evaristo Mateus Vany. Cinco meses depois, o MONAA fez o mesmo trabalho na província do Cunene, onde procedeu a uma “campanha nacional” na cidade de Ondjiva de divulgação das ações do Presidente João Lourenço, onde foram apresentados vários vídeos de atividades e posições assumidas pelo Chefe de Estado, com destaque para visitas em grandes infraestruturas em curso para a edificação da nova Angola.


Paralelamente, procedeu com a digressão no exterior do país, entre 2020 e 2023, onde também procedeu à apresentação em conferências, dos “efeitos do executivo angolano liderado pelo Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço”.


Na sua parceria com o Gabinete de Ação Psicológica e Informação da Casa Militar, o MONAA - Movimento Nacional Angola Avante foi colocado à frente de uma conferência que juntou angolanos na diáspora em Angola.


Apesar de não fazer parte da diáspora, o Administrador Municipal de Cacuaco, e igualmente Presidente do MONAA, Auzílio Martins Jacob "Manjo", apareceu a falar, esta semana, na imprensa angolana em nome dos angolanos residentes no exterior. Os seus trabalhos são vistos como visando mobilizar apoios para a continuidade de João Lourenço no poder para depois de 2017.


À margem do encontro, em Luanda, o Diretor do Gabinete de Estudos e Análises Estratégicas da Presidência da República de Angola, Norberto Garcia, informou que o país tem 153 bilhões de kwanzas disponíveis nos bancos comerciais para os investidores angolanos residentes na diáspora, e outros.