Lisboa - Em correio electrônico enviado ao Club-k, um angolano na Suíça que pede para não ser identificado levanta criticas direcionadas ao desempenho da missão diplomática angolana naquele país Europeu.


Fonte: Club-k.net

Aconselham a seguir exemplo da embaixada em Londres

 “Me pergunto varias vezes, porque que existe uma Embaixada aqui na suíça, se a mesma não faz nada. Ao invés de  ajudar o povo angolano, ela dificulta.” Disse se justificando que “Os trabalhadores pedem sempre um extra (uma gasosa como se tem dito na gíria), são lentos, anti paticos, pouco profissionais e o mais grave, é que os trabalhadores não aceitam falar a língua portuguesa ao telefone.”


“O nosso dia 11 de novembro, dia da Independência de Angola aqui tornou-se um dia normal. A Embaixada não organiza absolutamente nada, promete dar festas, e não cumpre, e se organizarem alguma coisa, a entrada paga-se. Lembro-me até  um dia 11, que até vendia-se sanduíche na festa.” lamentou


“A administração é a verdadeira desordem. Para tratar um passaporte, certidão narrativa ou seja la qual for o documento, a Embaixada de Angola na Suíça, precisa de 2 a 3 anos. Onde já se viu isso?”, questionou


“Acredito que aqui na Suíça não exista mais que 500 angolanos, e muitos desses já receberam o passaporte suíço ou um outro. Segundo o escritório federal de estatísticas aqui na Suíça, Angola é um dos povos que menos pede asilo, ou mesmo que vêm de viagem ou que vêm para viver aqui. Então me pergunto, onde esta a dificuldade em tratar os documentos dos cidadãos?”


O mesmo compara a Embaixada de Angola na Suíça com as outras Embaixadas ou Consulados na Europa, exemplificando que “Segundo amigos que vivem na Inglaterra, a Embaixada de Angola na Inglaterra ajudou um grupo de jovens a organizar um grande concerto, onde estarão vários cantores angolanos (Yuri da cunha Anselmo Ralph e outros), também organizam festas, dia 11 de novembro é um dia muito significativo na Inglaterra, (como deveria de ser).”


A fonte acrescenta ainda que “Não só em festas, mas também em organizar os documentos, em se organizar no país  novo. Estava a ver um programa televisivo, em que as crianças na  Inglaterra têm escola de dança angolana, de português, das nossas línguas nacionais e até uma vez por mês os mais idosos, encontra-se para conversar, trocar impressões etc...e tudo organizado pela Embaixada. Algo que aqui só podemos sonhar.”