Luanda - Segundo uma nota de imprensa em posse do Club-K Angola, Arsênio de Oliveira Rocha, e todo seu elenco, cessou o seu mandato como presidente do Sindicado Nacional de Formadores de Angola – SINFORMA, afeto ao Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional – INEFOP, em Março de 2023, mas resiste abandonar o cargo, e, à revelia, no mês de Abril do ano em curso, este terá transferido da conta bancária do SINFORMA 400 mil Kwanza para sua conta pessoal, denuncia a nota.

Fonte: Club-k.net

A nota assinada pelo “Presidente da Mesa da Assembleia do SINFORMA”, Eduardo Virgílio Cute Kamoy, esclarece aos “formadores, trabalhadores afins do INEFOP e ao público em geral que desde o dia 1 do mês de Abril de 2024, cessaram definitivamente os mandatos da actual presidência do SINFORMA, representada pelos senhor Arsênio de Oliveira Rocha, presidente cessante há um ano, seu vice-presidente Osvaldo Joaquim Filipe, por incompatibilidades estatutárias, estando estes à revelia depois do cumprimento do mandato do ex-presidente, Adelino Francisco Moreira, tendo este deixado o cargo, por incompatibilidade de funções, e à actual direcção de gestão tivera sido orientada a trabalhar na revisão dos estatutos e convocação das eleições em 2023. Mas, a actual direcção sempre mostrou-se incapaz e desinteressada sobre esta matéria, bem como o desrespeito do estatuto, em prejuízo da organização”, refere a nota.

 

Ainda de acordo com a fonte do Club-K, Arsénio Rocha, ex-presidente do SINFORMA, mesmo sendo notificado sobre o fim do seu mandato há um ano, pelo que, segundo os estatutos recomendam, abdicar-se de todos os poderes anteriormente conferidos, Arsênio ainda terá se dirigido, no passado dia 1 de Abril, a uma das agências bancárias do Banco de Poupança e Crédito (BPC), às 14h, e solicitou uma transferência bancária da conta do sindicato para a sua conta pessoal, a quantia monetária no valor de 400 mil kwanzas, cujo destino do dinheiro não beneficiou à organização.

 

A mesma fonte lamenta o facto de tal informação ter sido revelada por um dos gestores da referida dependência do BPC, aquando da deslocação da “Comissão de Assessoria da Mesa de Assembleia” àquela instituição, no mesmo dia 1 de Abril de 2024, no intuito de remeter uma solicitação de remoção das duas únicas assinaturas (do presidente e vice-presidente cessantes), da conta bancária do sindicato, bem como o bloqueio do cartão multicaixa associado à referida conta do Sindicato Nacional de Formadores de Angola – SINFORMA, (cujo número omitimos por sigilo), representado por Arsênio de Oliveira Rocha e Osvaldo Joaquim Filipe, respectivamente, ambos presidente e vice-presidente, com fim de mandato há um ano, mas resistem aos cargos.

 

“O senhor Arsênio e o seu vice sabem que já não são representantes oficiais do sindicato há um ano, mas eles continuam a resistir e a saquear o dinheiros da conta sindical para benefício próprio. Ele colocou o vice-presidente como segundo assinante da conta, quando deveria ser o tesoureiro, isso para poder roubar o dinheiro da conta. O pior é que o director-geral do INEFOP tem conhecimento desta fraude desmedida e ambição pelo cargo”, disse a fonte.

 

Ainda na senda da denúncia de desvios de fundos do SINFORMA, uma outra fonte próxima alega que a organização ficou ainda mais empobrecida quando a “Mesa de Assembleia” e todos filhados tomaram conhecimento do desvio do dinheiro contribuído para aquisição de um escritório-sede para o funcionamento do sindicato, uma vez que não tem instalações para trabalhar, e até a presente data Arsênio de Oliveira e o seu vice nunca conseguiram justificar o destino dado ao dinheiro por contribuição dos membros, a um custo de 10 mil kwanzas para membros de direcção e 3 a 5 mil kwanzas para membros de base.

 

Este portal procurou contactar o visado via telefone, mais sem êxito esperado para o direito de resposta que se impõe à denúncia.

 

Para realçar, o Sindicato Nacional de Formadores de Angola, criada em 2013, conta, só a nível de formadores, cerca de mil filhado, com uma quota mensal a pagar por desconto directo nos ordenados, além de funcionários de outros sectores do Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional – INEFOP, que tem a nível nacional sob sua tutela mais de 500 centros de formação profissional.