Lisboa - A forma previa com que o PR, anunciou que iria exonerar o ministro do interior e o seu subseqüente efeito apanhou Roberto Leal Monteiro “Ngongo” de surpresa. O ministro demissionário encontra-se na Inglaterra a já alguns dias para dar seqüência a um Check Up médico.
Fonte: Club-k.net
General Dinho Martins assume interinamente
“Ngongo” tinha em mente que iria deixar o executivo, porem, não da forma “ingloriosa” a que foi alvo (Os noticiários da RNA e TPA fizeram repetidas leituras do comunicado).
Informações plausíveis indicam que Roberto Leal “Ngongo” teria visto nas ultimas semanas, as suas competências serem transferidas para o seu Vice-Ministro para o Serviço de Migração e Estrangeiros (SEF), Eduardo Ferreira Martins.
Aparentemente desconfiado, o ministro demissionário teria ordenado a retirada de alguns dos seus haveres do Ministério tais como uma viatura volvo e uma outra alegadamente pertencente a sua esposa.
Leal “Ngongo” foi afastado no seguimento do rapto do cidadão português Jorge Oliveira que tinha litígio com Mello Xavier e se refugiara em São Tome. A detenção foi dada como ilegal e irregular levando o Chefe de Estado angolano a penalizar o responsável da pasta do Interior.
No ministério do interior há uma corrente defraudada de solidariedade com a saída de “Ngongo”. Diz-se que o mesmo era alvo de inúmeras reclamações e criticas que o descreviam como “aguerrido”. Teria se imcompatibilizado com muitos quadros dentre os quais o comandante provincial da policia em Luanda, Joaquim Ribeiro e igualmente com a “malta” que trabalhou directamente com o seu antecessor, Osvaldo Serra Van-dunem. (Ex- Directores e assessores do seu antecessor)
Em tempos, Roberto Leal “Ngongo” viu-se contrariado com uma corrente da policia nacional. O mesmo defendia que deveriam apresentar os elementos do esquadrão da morte que assassinaram, um sobrinho da primeira dama, Kleber Teixeira. Entretanto, a corrente policial, denota atitude em proteger os seus colegas assassinos.