Lisboa – Ingressou nos quadros da RNA, na década de 80 tendo se notabilizado como apresentar do programa Bi- semanal, “Azimute actualidade” que é um magazine com informações sobre a vida económica do país e do mundo, com entrevistas, reportagens e comentários. Apresentava também o flash de noticias depois dos jornais das treze. Passou ele na moderação do debate de sábado "tendências e debates", famigerado pelo facto de se conter a entrada directa dos ouvintes, sendo o método utilizado de pré gravado.
Fonte: Club-k.net
São lhe reconhecidas particularidade de uma linhagem de impressão de maior abertura democrática quanto ao equilíbrio da informação na RNA, ao que fez dele um quadro pouco simpático a política de partidarização da radio. Viu-se contrariado pela corrente conotada a Manuel Rabelais. Na altura o ex-DG Eduardo Magalhães insurgiu-se contra o mesmo tendo o impedido que passasse a ler os noticiários. Passou travessia no deserto.
A cerca de 5 anos atrás estudou direito na faculdade de direito da Universidade Agostinho Neto. Enquanto estudante privou com uma colega da universidade Carolina Cerqueira. Quando esta foi elevada ao posto de Ministra da comunicação social solidarizou-se com ele nomeando-o director do Centro de Documentação e Divulgação do Ministério da Comunicação Social, em substituição de Helder Barber Santos. Mais tarde fe-lo director interino da RNA, acabando por se nomeado Presidente do Conselho da Administração.
Antes de seguir para o ministério da comunicação social, Pedro Cabral foi chefe do secretariado técnico de produção da RNA. Trabalhou também durante vários anos na acessória de imprensa, do Ministério do Plano. Eufemisticamente chamada de “Consultoria” de imprensa que é uma artimanha dos jornalistas do regime encontrada para ganhar dinheiro do estado duas vezes, isto é na Radio e no ministério.