Porto - As novas instalações da Chancelaria do Consulado Geral de Angola no Porto (Portugal) foram inauguradas segunda-feira, pelo vice-ministro angolano das Relações Exteriores para Administração e Orçamento, Carlos Alberto Bragança.
 

Fonte: Angop


O acto, inserido no programa de actividades da Embaixada de Angola em Portugal para saudar os 35 anos da independência nacional, a assinalar-se no próximo dia 11, concorre na necessidade de juntar a comunidade residente e oferecer condições que garantem a satisfação das resoluções das suas preocupações.
 

 

Coube a cônsul-geral de Angola no Porto, Maria de Jesus Ferreira, apresentar o edifício, construído de raiz, na composição de cave e três andares superiores, com salas de espera, reuniões, atendimento, arquivo, para os sectores de migração, registo civil e notariado, gabinetes, entre outras dependências.
 

 

Segundo a diplomata funcionam na missão, além da chefe respectiva, um financeiro e uma agente consular, isto no quadro central, sendo de recrutamento local vinte funcionários, dos quais, sete técnicos superiores, sete médios e sete a fazerem cursos superiores.
 

 

De acordo com Maria de Jesus Ferreira, o consulado, com este grupo de pessoas, “expande as políticas do Estado angolano pondo a disposição meios para a continuidade da segurança e bem estar no desenrolar da vida da comunidade, contribuindo com respostas de forma qualitativa e célere às suas necessidades”.
 


Dentre as inúmeras acções realizadas pela instituição, desde Julho de 2004, destacou a criação do sistema “Savis”, tutelado pelo Serviço de Migração e Estrangeiros e a criação de sistemas informáticos que possibilitam eficácia e rentabilidade para o registo dos nacionais e outros serviços, como contabilidade e atendimento migratório.
 


Facilitam ainda à comunidade, segundo a responsável, “apoio à criação de novas associações sociais, de Estudantes Angolanos no Porto, assinatura de protocolos com empresas para estágios e possibilidades de ingresso nas próprias empresas ou mesmo no país”.
 

 

Consulado deve servir para reforçar relações entre angolanos

 

 O vice-ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Bragança, disse segunda-feira, no Porto, Portugal, que as novas instalações da Chancelaria do Consulado Geral de Angola devem servir para reforçar as relações entre os angolanos e o país, através do acesso à informação credível, actualizada sobre a realidade da nação.
 

O responsável, ao falar no acto de inauguração do novo edifício do consulado, referiu que a implementação desta obra decorre da estratégia do Executivo angolano assente na aquisição de instalações próprias, condignas e funcionais para as missões diplomáticas e consulares.
 

Explicou que esta estratégia assenta onde o interesse objectivo do Estado se coloca ou as condições de negócios se mostrarem vantajosas.


 
Congratulou-se com a imponência do imóvel, sua envergadura, beleza e localização, pois, ressaltou, faz jus à dimensão da importância que Angola confere às relações com Portugal e traduz o carinho que os angolanos nutrem pela cidade do Porto.


 
Para Carlos Alberto Bragança, as novas instalações do consulado merecem o respeito de todos, particularmente dos nacionais residentes na região Centro-Norte, pois é um órgão público que representa a extensão da administração do Estado angolano em "terras lusas".
 


O diplomata pediu aos responsáveis da instituição a encontrar os especialistas competentes para assistirem as diversas redes técnicas e demais equipamentos que integram os componentes essenciais para o garante da funcionalidade do imóvel.
 


O acto de inauguração do novo edifício da Chancelaria do Consulado Geral de Angola no Porto está inserido no programa de actividades da Embaixada de Angola em Portugal para saudar os 35 anos da Independência Nacional, a assinalar-se dia 11, quinta-feira.

 
Estiveram presentes na cerimónia dentre várias personalidades angolanas e portuguesas, os embaixadores de Angola em Portugal e na Itália, respectivamente Marcos Barrica e Manuel Pedro Pacavira, o general João de Matos, presidente do Centro de Estudos Estratégicos de Angola (CEEA).